O boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Fortaleza, publicado na última sexta-feira (9), confirma a tendência de queda na média de casos de covid na Capital. Porém, apesar disso, as mortes por conta do vírus ainda apresentam uma tendência de crescimento.

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Segundo o documento, a média móvel de casos de covid na Capital, atualmente, está em 250. Este valor é 72% menor do que o registrado há duas semanas, quando o índice mostrava 879,6 casos. A análise da SMS indica que esse declínio é resultado das medidas de isolamento social rígido, que diminuíram a transmissão do vírus. Vale lembrar que Fortaleza enfrenta um lockdown desde o dia 5 de março e deve começar a flexibilização a partir da segunda-feira (12).

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Março, que foi considerado o pico da segunda onda da covid no Ceará, registrou 40.57 pessoas infectadas pelo coronavírus na Capital. No dia 6, o boletim da SMS indica que a Cidade registrou a maior média móvel de casos desde o início da pandemia: 1.309,7 casos.

Mortes por covid em Fortaleza

Segundo o boletim epidemiológico, a média móvel de óbitos por covid também sofreu uma redução recente, porém menos expressiva. Há duas semanas, Fortaleza registrava uma média de 57,7 mortes, enquanto, atualmente, este índice está em 38,3, um número 34% inferior.

Porém, o documento alerta que ainda há uma tendência de aumento na quantidade de mortes diárias de pessoas infectadas pelo vírus. Isso acontece por conta do alto número de internações nos hospitais, o que pressiona o sistema de saúde.

O IntegraSUS marcou uma taxa de ocupação de 92,54% nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e 89% nas enfermarias da Capital, segundo os dados atualizados na última sexta-feira. Na fila de espera por um leito, Fortaleza registra 238 pacientes.

Entre os bairros da Capital, o boletim mostra uma mudança no ranking de óbitos. A Barra do Ceará, que era o local que mais acumulava mortes na metade de março, agora fica em 2º lugar, com 176 óbitos. Atualmente, o Mondubim é o bairro com a maior quantidade de vidas perdidas durante a pandemia, acumulando 179 mortes. Logo depois vem bairros como Meireles, com 167; José Walter, com 162; e Cidade 2000, com 145.

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