SAÚDE

Artigo brasileiro aponta eficácia de 50,7% da CoronaVac

Segundo estudo, intervalo maior entre doses aumenta eficácia

Compartilhe:
12 de abril de 2021
Assistente de Redação Vídeo

Um artigo enviado nesse domingo (11) para revisão de pares e publicação na revista científica The Lancet aponta que a CoronaVac, vacina produzida pelo Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac contra a covid-19, tem eficácia de 50,7% para casos sintomáticos da doença, podendo chegar a 62,3% de eficácia quando há um intervalo maior entre as duas doses da vacina. A CoronaVac é uma das vacinas que vêm sendo aplicadas no Brasil por meio do Plano Nacional de Imunizações (PNI).

Artigo brasileiro aponta eficácia de 50,7% da CoronaVac
O valor é pouco maior do que já havia sido divulgado anteriormente pelo governo de São Paulo.

O valor é pouco maior do que já havia sido divulgado anteriormente pelo governo paulista. Em janeiro, o governo havia anunciado que a eficácia da vacina girava em torno de 50,38%.

Segundo o estudo que embasou o artigo, a eficácia global da vacina chegou a 62,3% quando a segunda dose foi aplicada em um intervalo superior a 14 dias da primeira dose. A segunda dose pode ser aplicada em um intervalo entre 14 e 28 dias.

>>>Siga o GCMAIS no Google Notícias<<<

Outro resultado divulgado no artigo é que a vacina tem uma eficácia entre 83,7% e 100% para os casos que requerem assistência médica. O dado superou o que o governo paulista havia anunciado anteriormente de eficácia para casos moderados, que girava em torno de 77,96%.

“Esse estudo corrobora o que já havíamos anunciado há cerca de três meses e nos dão ainda mais segurança sobre a efetiva proteção que a vacina do Butantan proporciona. Não resta nenhuma sombra de dúvida sobre a qualidade do imunizante”, disse Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, por meio de nota.

Leia também| Ministro da Saúde anuncia que Fiocruz passa a produzir insumo nacional para vacina contra covid-19 em agosto

O artigo também aponta que a vacina, que é produzida com vírus inativado, protege contra as variantes P.1 (de Manaus) e P.2 (Rio de Janeiro).

O estudo com a vacina e que embasou o artigo foi feito entre os dias 21 de julho e 16 de dezembro de 2020, envolvendo 12.396 participantes voluntários de 16 centros de pesquisa no Brasil. Todos eles receberam ao menos uma dose da vacina ou placebo. Desse total, houve 9.823 participantes que receberam as duas doses. O estudo agora será revisado pelos pares.

>>>Acompanhe a TV Cidade Fortaleza no YouTube<<<

WhatsApp do GCMais

NOTÍCIAS DO GCMAIS NO SEU WHATSAPP!

Últimas notícias de Fortaleza, Ceará e Brasil

Lembre-se: as regras de privacidade dos grupos são definidas pelo Whatsapp.