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Casos de dengue em Fortaleza reduzem 74,48%

Aedes aegypti: Saiba como diferenciar entre mosquito da dengue e muriçoca

Foto: Divulgação / Fiocruz

Desde o início de 2021, período da quadra chuvosa no Ceará, quando era esperado um aumento de casos de dengue no Estado, cerca de 497 registros da doença foram confirmados em Fortaleza. O número apresenta uma redução de 74,48% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 1.874 pessoas foram infectadas.

Os dados são do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa) e divulgados no Informe Semanal da 12ª semana epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde (SMS).

Os casos confirmados deste ano estão distribuídos principalmente em agregados nos bairros: Barra do Ceará, Cristo Redentor, Pirambu, Álvaro Weyne, Carlito Pamplona, Pan Americano, Bom Sucesso e Parangaba.

As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) foram responsáveis por 46,7% das notificações, seguidas pelas Unidades de Atenção Primária à Saúde (UAPS) e hospitais Estaduais/Federais com 41,9% e 5,2% respectivamente. Nos hospitais Municipais 3,8%.

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Chikungunya

Nas primeiras semanas de 2021 houve também baixa incidência de chikungunya em Fortaleza. Segundos os dados foram registrados 57 registros da doença e 19 confirmações, sem óbitos. Em 2020, foram 253 casos confirmados e dois óbitos.

Zika

Em 2021 foram registrados nove casos suspeitos de zika, dos quais seis já foram investigados e descartados e três ainda estão sendo investigados. Em 2020, até a 53ª semana, foram 176 notificações, sendo 18 confirmações, 156 descartes e duas classificadas como inconclusivas.

Focos 

Com o início da quadra chuvosa, as ações de combate e prevenção aos focos do mosquito Aedes aegypti foram intensificadas a partir do mês de janeiro. A ação multisetorial engloba, além do trabalho domiciliar realizado pelos Agentes Comunitário de Endemias (ACE), visitas aos estabelecimentos comerciais, afixação de cartazes e blitze educativas. Os esforços visam intensificar a prevenção, reduzir o número de criadouros do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya e sensibilizar a população sobre as práticas preventivas a serem adotadas.

O trabalho, que é permanente ao longo do ano, precisou ser readaptado por conta da pandemia da Covid-19. Existe uma limitação para adentrar o interior do imóvel. Nesse momento, o agente comunitário de endemias investe no diálogo com cada morador, com uma distância de dois metros, usando Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs), e o próprio morador faz a vistoria, informando para o agente na calçada sobre a situação que encontrou.

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