GOVERNO DO CEARÁ

“Faria 10 vezes se fosse preciso”, diz Camilo Santana sobre compra do Hospital Leonardo Da Vinci

“Quem critica essa medida tomada pelo Governo do Ceará, ou não conhece as dores da população, ou age de má fé para tentar confundir as pessoas”, disse Camilo

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13 de abril de 2021
Márcia Catunda

Na noite desta segunda-feira (12), o governador Camilo Santana se posicionou a respeito da compra do Hospital Leonardo Da Vinci. A unidade de saúde está no centro de uma polêmica envolvendo um empresário que criticou a aquisição do equipamento.

“Faria 10 vezes se fosse preciso”, diz Camilo Santana sobre compra do Hospital Leonardo Da Vinci
Foto: Asco / SESA

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Através das redes sociais, o governador escreveu: “sobre a aquisição que fizemos do Hospital Leonardo Da Vinci para atender aos cearenses, principalmente os mais pobres, afirmo que faria 10 vezes se fosse preciso”.

Segundo ele, o hospital privado estava sem funcionar quando foi alugado pelo Governo do Estado para o atendimento de pacientes com covid-19. Posteriormente, o equipamento foi comprado por R$ 40 milhões e passou a ser uma unidade de saúde pública.

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“Nosso secretário da Saúde, Dr Cabeto, homem honrado e competente, sempre manteve contato com o proprietário em todas as negociações. Desapropriar equipamentos pelo Governo, quando há a justa necessidade de beneficiar a coletividade, é prática amparada na Constituição, ocorrendo todos os dias em todo o país. Quem critica essa medida tomada pelo Governo do Ceará, ou não conhece as dores da população, ou age de má fé para tentar confundir as pessoas”, disse Camilo na publicação.

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Por fim, ele reforça que o Hospital Leonardo Da Vinci é um dos principais no combate à covid-19, atendendo milhares de pacientes desde o início da pandemia. A unidade possui 173 leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e 111 de enfermaria, todos voltados para o tratamento de pacientes com covid-19.

“O Hospital Estadual Leonardo Da Vinci já atendeu milhares de cearenses e salvou milhares de vidas. Transformou-se num patrimônio do povo do Ceará. Esses são os fatos”, concluiu o governador.

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Empresário questiona aquisição do Hospital Leonardo da Vinci pelo Estado

O médico e empresário Boghos Boyadjian, diretor de uma clínica particular em Fortaleza, criticou a aquisição do Hospital Leonardo da Vinci pelo Governo do Ceará no fim do ano passado. Para o gestor, o acordo com o Executivo era para o aluguel do equipamento durante a pandemia de coronavírus.

“O Hospital Leonardo da Vinci construído com recursos privados pelos sócios da Clínica Boghos foi solicitado para ser alugado à Secretaria de Saúde do Estado através de seu secretário Dr Cabeto, com o consentimento de seus proprietários. Após alguns meses, à revelia de seus donos legais é desapropriado por decreto do Governador”, escreveu Boghos Boyadjian.

Para o médico, “não se tem notícia de nenhuma desapropriação por decreto de bem privado em outros estados da federação. Existem notícias similares na Alemanha do período nazista”.

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Em nota, o Governo do Ceará informou que adquiriu o Hospital Leonardo da Vinci “de forma permanente, pela rede de saúde pública cearense, em novembro do ano passado. O processo se deu de forma legal, mediante desapropriação, um instituto autorizado pela Constituição Brasileira”.

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