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“Faria 10 vezes se fosse preciso”, diz Camilo Santana sobre compra do Hospital Leonardo Da Vinci

HOSPITAL LEONARDO DA VINCI ADQUIRIDO PELO GOVERNO DO CEARA

Foto: Asco / SESA

Na noite desta segunda-feira (12), o governador Camilo Santana se posicionou a respeito da compra do Hospital Leonardo Da Vinci. A unidade de saúde está no centro de uma polêmica envolvendo um empresário que criticou a aquisição do equipamento.

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Através das redes sociais, o governador escreveu: “sobre a aquisição que fizemos do Hospital Leonardo Da Vinci para atender aos cearenses, principalmente os mais pobres, afirmo que faria 10 vezes se fosse preciso”.

Segundo ele, o hospital privado estava sem funcionar quando foi alugado pelo Governo do Estado para o atendimento de pacientes com covid-19. Posteriormente, o equipamento foi comprado por R$ 40 milhões e passou a ser uma unidade de saúde pública.

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“Nosso secretário da Saúde, Dr Cabeto, homem honrado e competente, sempre manteve contato com o proprietário em todas as negociações. Desapropriar equipamentos pelo Governo, quando há a justa necessidade de beneficiar a coletividade, é prática amparada na Constituição, ocorrendo todos os dias em todo o país. Quem critica essa medida tomada pelo Governo do Ceará, ou não conhece as dores da população, ou age de má fé para tentar confundir as pessoas”, disse Camilo na publicação.

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Por fim, ele reforça que o Hospital Leonardo Da Vinci é um dos principais no combate à covid-19, atendendo milhares de pacientes desde o início da pandemia. A unidade possui 173 leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e 111 de enfermaria, todos voltados para o tratamento de pacientes com covid-19.

“O Hospital Estadual Leonardo Da Vinci já atendeu milhares de cearenses e salvou milhares de vidas. Transformou-se num patrimônio do povo do Ceará. Esses são os fatos”, concluiu o governador.

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Empresário questiona aquisição do Hospital Leonardo da Vinci pelo Estado

O médico e empresário Boghos Boyadjian, diretor de uma clínica particular em Fortaleza, criticou a aquisição do Hospital Leonardo da Vinci pelo Governo do Ceará no fim do ano passado. Para o gestor, o acordo com o Executivo era para o aluguel do equipamento durante a pandemia de coronavírus.

“O Hospital Leonardo da Vinci construído com recursos privados pelos sócios da Clínica Boghos foi solicitado para ser alugado à Secretaria de Saúde do Estado através de seu secretário Dr Cabeto, com o consentimento de seus proprietários. Após alguns meses, à revelia de seus donos legais é desapropriado por decreto do Governador”, escreveu Boghos Boyadjian.

Para o médico, “não se tem notícia de nenhuma desapropriação por decreto de bem privado em outros estados da federação. Existem notícias similares na Alemanha do período nazista”.

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Em nota, o Governo do Ceará informou que adquiriu o Hospital Leonardo da Vinci “de forma permanente, pela rede de saúde pública cearense, em novembro do ano passado. O processo se deu de forma legal, mediante desapropriação, um instituto autorizado pela Constituição Brasileira”.

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