SAÚDE

Casos de dengue, zika e chikungunya reduzem 73,37% em Fortaleza

Este ano, até o momento, 782 casos de arboviroses na capital. Ano passado, nesse mesmo período, foram confirmados 2.936.

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19 de abril de 2021
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A redução de 73,37% do número de casos de dengue, zika e chikungunya na população de Fortaleza, se comparado com o mesmo período de 2020, revela um eficiente trabalho no combate e prevenção aos focos do mosquito transmissor Aedes Aegypti. Em tempos de pandemia, é fundamental a conscientização de todos para que não haja uma sobrecarga nas unidades de saúde, já concentradas no combate à Covid-19.

Casos de dengue, zika e chikungunya reduzem 73,37% em Fortaleza
a chegada dessa cepa ao Brasil preocupa, porque existe a possibilidade de ela se disseminar de forma mais eficiente do que a linhagem asiático-americana. Foto: Agência Brasil

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Este ano, foram confirmados 736 casos de dengue, 28 de chikungunya e 18 de zika. Os dados são do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa) e divulgados no Informe Semanal da 15ª semana epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde (SMS).

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De acordo com a Prefeitura de Fortaleza, as ações de prevenção e combate foram intensificadas a partir do mês de janeiro, com o início da quadra chuvosa. O trabalho no Município envolve visita domiciliar realizada pelos Agentes Comunitário de Endemias (ACE), visitas aos estabelecimentos comerciais, afixação de cartazes e blitze educativas.

“Tomando os cuidados necessários por causa da Covid-19, o agente comunitário de endemias investe no diálogo com cada morador, com uma distância de dois metros, usando Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs), e o próprio morador faz a vistoria, informando para o agente na calçada sobre a situação que encontrou”, informou a SMS.

A Secretaria de Saúde alerta ainda que as chuvas e o aumento da umidade potencializam o ciclo de reprodução do Aedes Aegypt, possibilitando um maior índice de infestação nesta etapa do ano e aumentando as chances de transmissão. Sendo, assim, essencial a supervisão uma vez por semana no imóvel.

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Veja o que fazer para prevenir

  • Tampe os tonéis e caixas d’água;
  • Mantenha as calhas sempre limpas;
  • Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;
  • Mantenha lixeiras bem tampadas;
  • Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;
  • Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;
  • Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;
  • Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa.

Para solicitar uma visita dos agentes responsáveis, é necessário entrar em contato com a Regional do referente bairro, tendo em vista que cada Regional tem sua própria célula de endemia.

Fique atento aos primeiros sintomas

  • Febre alta;
  • Dor no corpo (muscular e/ou articulações);
  • Dor de cabeça e atrás dos olhos;
  • Erupções na pele.

Dor abdominal persistente, sinal de sangramento e tontura podem ser sinais de alarme em casos mais graves.

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