FORTALEZA

Explosão na White Martins: não há risco iminente de desabamento nos imóveis, afirma Defesa Civil

O órgão afirma que vistoriou 21 edificações e atendeu a 42 chamados da população

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26 de abril de 2021
Antonio A. F. dos Santos

Desde a explosão na fábrica de oxigênio da White Martins em Fortaleza, no último sábado (24), a Defesa Civil da Capital vem realizando um trabalho de vistoria nas edificações que ficam no entorno da empresa. Segundo uma nota divulgada na manhã desta segunda-feira (26), o órgão afirma que, apesar dos danos causados pelo impacto, não foi encontrado risco iminente de desabamento nas residências e comércios atingidos.

Explosão na White Martins: não há risco iminente de desabamento nos imóveis, afirma Defesa Civil
Foto: Thiago Gaspar / Prefeitura de Fortaleza

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Na nota, o órgão afirma que vistoriou 21 edificações e atendeu a 42 chamados da população até o final da tarde do domingo (25). Apesar de não ter encontrado risco de desabamento, a Defesa Civil destaca que as casas apresentaram danos como janelas que tiveram os vidros estilhaçados, portas que saíram do canto, queda de tetos e rachaduras nas paredes.

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“A nossa orientação é que o cidadão entre em contato com a Defesa Civil Municipal, pelo número 190, ao primeiro sinal de risco à sua integridade física ou da sua família. Os nossos agentes estão disponíveis 24h para atender a população fortalezense”, reforça o coordenador da Defesa Civil de Fortaleza, Régis Tavares.

A explosão da fábrica da White Martins

A manhã de sábado (24) foi de tensão para os moradores do bairro Jacarecanga, em Fortaleza. Uma explosão foi registrada na unidade de uma fábrica de oxigênio localizada na Av. Francisco Sá por volta das 10h30min. Um barulho fez o chão estremecer e gerou prejuízos em várias residências da região, quebrando janelas, danificando portões e estrutura do teto, fazendo com que muitas casas fossem tomadas pela poeira.

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O episódio também registrou correria e pânico entre os moradores. Parte do muro da fábrica desabou. O impacto foi tão grande que derrubou motos que estavam estacionadas nas proximidades da fábrica. Após o estrondo, que teria partido da explosão de cilindros de oxigênio da fábrica, uma enorme cortina de fumaça se espalhou e foi notada em vários pontos da Capital.

Acompanhe a repercussão do caso na edição de sábado do programa CE no Ar da TV Cidade:

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