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Pivotagem foi a saída para a sobrevivência de empresas na pandemia

Foto: Sebrae

Serviços não essenciais sentiram de forma mais intensa os reflexos da pandemia de Covid-19, principalmente no primeiro período de isolamento rígido. Com as portas fechadas, muitas empresas buscaram alternativas de se manter no mercado. A pivotagem, processo de pensar outros modelos de negócios, foi a saída para muitas empresas em fase de consolidação para sobreviverem à crise econômica. Em entrevista à Rádio Jovem Pan News Fortaleza, o consultor de marketing e produtos digitais, Charles França, afirma que esse processo é uma tendência que deve continuar em 2021.

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“Pivotar” é uma derivação do inglês “to pivot” (girar) e o termo aportuguesado significa algo como “dar uma guinada radical”. O momento de dar uma guinada radical em um negócio deve ser observada por cada gestor de negócio. Mas Cahrles França acredita que dois momentos são fundamentais para a aplicação do processo de alterações. “Ou quando o empresário identifica uma oportunidade, e aí ele faz ajustes na estratégia, ou diante de uma ameaça, que foi o que observamos durante a pandemia”, complementa.

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O microempresário Raul Felipe é dono de um negócio no ramo de eventos há dez anos. Ele viu o setor paralisar assim que a pandemia teve início. A partir daí, buscou alternativas e encontrou na pivotagem a manutenção da sua empresa em um novo foco. “Com a suspensão dos eventos, tivemos uma baixa e precisamos suprir uma nova demanda do momento. À medida que a pandemia tomava maiores proporções, começaram a faltar produtos básicos de proteção, como álcool 70%, e foi aí que a ideia surgiu para essa mudança”, conclui.

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De acordo com o Mapa das Fintechs, estudo anual focado em mostrar o perfil das startups inscritas no Programa de Aceleração Visa 2020, 68,8% revelaram ter pivotado, mudado de segmentação ou de solução o modelo de negócio desde a criação da empresa pelo menos uma vez.

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