Representantes do setor da Educação no Ceará fazem um alerta sobre a insegurança nas unidades de ensino do estado. O assunto voltou a ser debatido após o ataque a creche na cidade de Saudades, em Santa Catarina, na última terça-feira (4) de maio. Armado com um facão, um jovem de 18 anos, invadiu a unidade e matou três crianças e duas funcionárias.
>>>Siga o GCMAIS no Google Notícias<<<
Leia também | Saiba quem é o autor do ataque na creche em Santa Catarina
Este caso, reacende a discussão sobre a insegurança dentro do ambiente escolar, já que algumas escolas retomaram as atividades. O retorno das aulas presenciais segue conforme as exigências do decreto estadual para conter avanço da pandemia de Covid-19. Porém, profissionais e especialistas da área alertam para que haja um reforço no entorno e dentro das escolas, principalmente, no caso das unidades que ficam nas periferias e zonas de conflito.
De acordo com Gardênia Baima, Presidente do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (SINDIUTE), as escolas tem investido em segurança, como instalação de câmeras, aumento dos muros, instalação de grades nas entradas de acesso, mas, apenas isso, não é suficiente. Segundo Gardênia, é preciso ter um reforço dos profissionais que trabalham na vigilância das unidades, inclusive, fazendo rondas externas e internas.
Leia também | Caso Jamile: advogado suspeito de matar namorada é denunciado por feminicídio
Para o professor Arnaud Cavalcante, Especialista em Educação, a desigualdade social é um dos fatores que contribuem para essa onda de violência e tem feito com que adolescentes e jovens optem pela criminalidade. Ele reforça que a insegurança presente na capital, tem aumentado a exclusão social.