SOLIDARIEDADE

Jornalista Patrícia Calderón se torna embaixadora de vaquinha para ajudar crianças com tumores cerebrais

Cientistas organizaram uma campanha de vaquinha virtual para viabilizar recursos para tornar o tratamento real e acessível para os brasileiros

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7 de maio de 2021
Assistente de Redação Vídeo

Cientistas brasileiros estão em campanha para viabilizar um tratamento que apresentou resultados promissores para combater tumores cerebrais em crianças, ajudando a diminuir a mortalidade infantil por câncer. Os estudos são liderados pela doutora Mayana Zatz, do Centro de Pesquisas Sobre o Genoma Humano e Células-Tronco da Universidade de São Paulo (USP). As pesquisas  descobriram em 2018, com casos de microcefalia no Nordeste, que o Zika vírus “se alimenta” das células tumorais sem alterar as saudáveis.

Jornalista Patrícia Calderón se torna embaixadora de vaquinha para ajudar crianças com tumores cerebrais
Patrícia apresenta o programa "Não pira, respira", na Rádio Jovem Pan News Fortaleza. Foto: Divulgação

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Os cientistas buscam agora apoio para tornar o tratamento real e acessível para os brasileiros. Pensando nisso, o grupo lançou a vaquinha virtual Zika Câncer, que recebe doações pelo portal Só Vaquinha Boa. A meta da campanha é arrecadar R$ 600 mil, para produzir o vírus modificado no Instituto Butantan e depois pedir o uso emergencial da “vacina” à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

No Ceará, a iniciativa conta com o apoio da jornalista Patrícia Calderón, apresentadora do programa ‘Não pira, respira’, da rádio Jovem Pan News Fortaleza, que se tornou embaixadora da campanha. Patrícia conhece a causa de perto. Nos últimos anos, Patrícia cuidou do pai, José Calderón Marcos, diagnosticado com Glioblastoma multiforme grau 4, um tumor cerebral de difícil tratamento. Em março deste ano, seu José partiu.

“Passar por uma experiência dessas como eu passei, que foi realmente profunda na minha vida, com uma doença incurável do meu pai, um processo paliativo, e eu ainda tentar encontrar forças para poder contribuir ou colaborar com outras pessoas que estão passando pelo mesmo diagnóstico, tanto de paciente, quanto de cuidadores. Os cuidadores tem uma parcela significativa durante o tratamento. Eu sou um exemplo disso, porque larguei tudo pra ajudar minha mãe a cuidar do meu pai”, revela a jornalista.

Jornalista Patrícia Calderón se torna embaixadora de vaquinha para ajudar crianças com tumores cerebrais

Em março deste ano, Patrícia perdeu o pai, seu José Calderón Marcos, que tratou um tumor no cérebro. Foto: Arquivo Pessoal

Patrícia vibra com o sucesso da campanha de vaquinha, que a cada dia ganha novas adesões. Ela reforça: ajudar é um ato de amor e empatia. “Gostaria que ninguém mais passasse essa doença e pelo o que eu meu pai passou. É um sentimento de tentar levar pra frente essa bandeira. No meu caso, uma bandeira levantada para pacientes com tumores cerebrais. Mas é isso que as pessoas podem se empenhar em qualquer situação, basta que as pessoas queiram ajudar o próximo”, reforça Patrícia.

Leia também | Programa ‘Não Pira, Respira’ completa um ano na Jovem Pan News Fortaleza

Como ajudar?

Para colaborar com a campanha da Vakinha Zika Câncer basta clicar aqui. É possível doação via Pix, cartão de crédito ou boleto bancário.

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