No Brasil, apenas 8% das famílias utilizam gás encanado, como é chamado o gás natural
Reajuste do gás natural reflete no preço da energia elétrica; saiba como
Em vigor desde o último dia 1º de maio, o reajuste de 39% no preço do gás natural, estabelecido pela Petrobras, pode chegar às famílias por meio da conta de luz.
Ao contrário do que muitos podem pensar, o gás natural (GNV) não é o mesmo gás de botijão (GLP). No Brasil, 91% das famílias utilizam o gás de botijão para cozinhar, enquanto apenas 8% usam o gás encanado, como é chamado o gás natural, segundo dados de 2019 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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O planejador financeiro Rafael Pires ressalta que a energia elétrica vai sofrer um impacto direto esse reajuste do GNV, afetando todas as classes sociais. Ouça:
O aumento do gás natural é mais restrito. Quem pensa em financiar um carro, por exemplo, vai precisar analisar um pouco mais.
“Digamos que vai afetar uma indústria que faça vidros de carro, por exemplo. Isso (o reajuste) acaba aumentando o custo do carro. O aumento é bem diferente de quando há reajuste do GLP. Quando o gás de cozinha aumenta 0,5%, isso afeta muito mais as famílias do que o gás natural, porque envolve a alimentação”, finaliza Rafael Pires.
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Entre os segmentos da indústria que mais consomem gás natural no processo produtivo, estão fertilizantes; siderurgia; vidro; papel e celulose; química; cerâmica e alumínio.
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