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Ministério Público alerta para golpes envolvendo o nome da instituição

O Ministério Público do Ceará (MPCE) emitiu um alerta sobre a ocorrência de golpes, pelos quais criminosos se passam por membros da instituição de diversos estados, por meio de e-mail, ligações telefônicas ou apresentando informações falsas e e-mails com a logomarca, intimando a população para comparecimento em audiências.

Segundo o órgão, geralmente, as mensagens contêm um link que, quando clicado, instala um software malicioso responsável pelo roubo de dados, permitindo ao golpista obter informações do computador da vítima. Embora este tipo de golpe ainda não tenha sido registrado especificamente no Ministério Público do Estado do Ceará, uma série de crimes desta natureza tem ocorrido em outras instituições.

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Por esse motivo, o golpe que usa imagens e a identidade do Ministério Público para roubar dados pessoais passou a ser alvo de um procedimento instaurado por meio da Comissão de Preservação da Autonomia da instituição (CPAMP). A Comissão apurou que integrantes de uma quadrilha, utilizando o aplicativo de mensagens WhatsApp, se identificam como promotores de Justiça e solicitam vantagens, como depósitos bancários e apoio de motorista e veículo durante o deslocamento a algumas localidades.

O promotor de Justiça e coordenador do Núcleo de Segurança Institucional e Inteligência do MPCE, Nelson Gesteira, adverte à população cearense que o Ministério Público não faz intimações por e-mail, nem busca apoio financeiro para realizar serviços, fiscalizar ou fazer correções, visitas técnicas ou institucionais.

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Ainda segundo o promotor, caso algum representante entre em contato diretamente com algum cidadão, a recomendação é conferir os dados pessoais e dos números de telefones utilizados junto às Promotorias de Justiça, mediante a consulta direta no site do MPCE.

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Casos concretos

Criminosos de Minas Gerais estão usando o comunicador pertencente ao Facebook para enviar mensagens em que se identificam como promotores de Justiça. Através delas, eles solicitam depósitos bancários e apoio de motorista para o deslocamento à localidade da vítima — as ocorrências do tipo já estão sob investigação.

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) emitiu um alerta em seu site em que afirma que as práticas descritas constituem estelionato e falsidade ideológica. A entidade reforça que não faz intimações por mensagens de e-mail e recomenda a conferência de dados pessoais e do número de telefone de qualquer pessoa que se identifique como um representante do MP.

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