A médica Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde, também quer o mesmo direito do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello de ficar em silêncio na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID. Os advogados dela apresentaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de habeas corpus. As informações são do jornal O Globo.
Os integrantes da CPI aprovaram, na última quinta-feira (13), o requerimento de novas convocações. Entre eles, a médica Mayra Pinheiro, conhecida como “Capitã Cloroquina”.
No início do ano, a médica integrou uma comitiva que esteve no Amazonas poucos dias antes de o sistema de saúde do estado entrar em colapso com falta de oxigênio.
Mayra chegou a enviar um ofício à secretaria de Saúde de Manaus pressionando a gestão municipal a utilizar medicamentos antivirais orientados pelo Ministério da Saúde contra a COVID-19. No documento, ela chamava de “inadmissível” a não adoção da referida orientação.
O Ministério da Saúde vinha orientado a utilização de medicamentos como ivermectina e cloroquina, ambos sem eficácia comprovada contra a COVID-19.