Você, certamente, já chegou à farmácia, pediu um remédio e o balconista ofereceu um genérico, não é mesmo? Isso acontece quase sempre quando precisamos comprar um medicamento. No entanto, quase 60% da população não sabe a diferença entre um medicamento de referência e o genérico. É o que aponta uma pesquisa feita pelo IBOPE.
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Dessa forma, muitas vezes quando o cliente chega à drogaria com a receita do medicamento, os atendentes costumam recomendar um genérico ou similar. Os remédios de referência ou de marca são aqueles desenvolvidos primeiramente por um laboratório e, normalmente, são mais caros.
Enquanto isso, os genéricos ou similares possuem o mesmo princípio ativo do medicamento de referência e costumam ser mais baratos. O integrante do Conselho Federal de Farmácia, José Ricardo Amadio, esclarece que o farmacêutico pode e deve fazer a recomendação da chamada intercambialidade dos medicamentos. Mas cabe ao consumidor decidir o que vai comprar. Caso o médico queira impedir essa troca, deve escrever a recomendação de próprio punho na receita. Ouça:
Apesar de terem o mesmo princípio ativo, existem diferenças entre os medicamentos. A recomendação do endocrinologista Helton Ramos é que haja um monitoramento do médico e do paciente nessa troca. Além disso, a intercambialidade de medicamentos deve ser feita de forma cuidadosa, especialmente, quando é receitada para crianças, idosos ou grávidas.
A lei dos medicamentos genéricos foi criada em 1999 e permitiu a entrada de remédios a baixo custo no país. No caso dos medicamentos de referência, o laboratório investe em estudos clínicos, necessitando de mais dinheiro e tempo. Para a fabricação de um genérico, a indústria pode fazer uma cópia a partir da medicação existente, já que a eficácia foi confirmada nas pesquisas.
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