O ministro do Meio Ambiente do Governo Federal, Ricardo Salles, é um dos alvos de uma operação da Polícia Federal que investiga a exportação ilegal de madeira. Até o momento, a operação deflagrada na manhã desta quarta-feira (19) já expediu, pelo menos, 35 mandados no Distrito Federal, Pará e São Paulo. Essas medidas foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
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O prédio do Ministério do Meio Ambiente é um dos alvos da operação. Além de Ricardo Salles, outros membros da Pasta e servidores do Ibama também estão sendo investigados. Entre eles está Eduardo Bim, presidente do Ibama, que foi afastado do cargo nesta manhã.
Salles e os servidores tiveram os sigilos bancários e fiscais quebrados e a residência do ministro, o endereço funcional em Brasília e o gabinete dele no Pará são alvos das buscas da Polícia Federal.
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A Operação Akuanduba investiga crimes contra a administração pública, como corrupção, advocacia administrativa, prevaricação e facilitação de contrabando, praticados por agentes públicos e empresários do ramo madeireiro.
As investigações foram iniciadas em janeiro deste ano a partir de informações obtidas junto a autoridades estrangeiras noticiando possível desvio de conduta de servidores públicos brasileiros no processo de exportação de madeira.
Akuanduba, que dá nome à operação, é uma divindade da mitologia dos índios Araras, que habitam o estado do Pará. Segundo a lenda, se alguém cometesse algum excesso, contrariando as normas, a divindade fazia soar uma pequena flauta, restabelecendo a ordem.
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