A pandemia de covid-19 mudou completamente a forma como as pessoas realizam seus trajetos cotidianos, desde o uso de máscaras até o receio no uso de transporte público. Segundo o boletim da Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano (NTU), Fortaleza apresentou uma redução na demanda por ônibus de 38% durante a pandemia. Apesar de alto, esse índice de redução é o menor entre as capitais do Nordeste que participaram da pesquisa (não há dados de São Luís, no Maranhão).
Durante esse período de pandemia, a Prefeitura de Fortaleza vem utilizando de algumas estratégias que visam minimizar as lotações. Uma delas é o escalonamento dos horários de abertura das atividades comerciais durante a retomada, evitando aglomerações nos coletivos e terminais. Outra é o uso da tecnologia como forma de monitorar a demanda por transporte público.
“Temos duas formas de acompanhar a demanda. Uma é na central de monitoramento da Etufor, onde uma equipe verifica 24h, via GPS, as linhas do sistema, tanto de ônibus quanto de vans. E também com imagens, tanto dos terminais quanto das estações do corredor expresso da Bezerra de Menezes e da Aguanambi”, explica Raimundo Rodrigues, chefe de operações da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor).
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Além da tecnologia, Raimundo Rodrigues destaca a ação de agentes da Etufor que ficam nos terminais acompanhando a demanda por ônibus em Fortaleza. É através desse monitoramento que a Prefeitura consegue utilizar a frota extra que foi implantada durante a segunda onda da pandemia.
“A Prefeitura, há três meses, vem utilizando uma frota adicional de 200 veículos reservas. Esses veículos são colocados nos horários e linhas de maior movimentação e maior procura. O pessoal do terminal verifica naquele momento e naquele instante a necessidade de um veículo adicional e esse veículo é colocado para a operação”, explica.
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Raimundo Rodrigues destaca algumas ações que a Prefeitura de Fortaleza realiza desde o início da pandemia de covid-19 na busca por trazer mais segurança para a população. Os exemplos são a instalação de pias com sabonete líquido e álcool em gel para a higienização das mãos, além da distribuição de máscaras. Mas ele ressalta que os cuidados com a proteção contra o vírus também deve vir do cidadão:
“A participação do usuário é fundamental, tendo os devidos cuidados e sempre usando máscara”, explica o chefe de operações da Etufor. “Se possível, não utilize o transporte coletivo na hora do pico. Se puder mudar o horário, mude para pegar um ônibus muito mais tranquilo. Se precisar usar na hora do pico, use, mas tome os devidos cuidados de usar o álcool em gel e sempre usar a máscara”, recomenda.
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Impacto da pandemia nos ônibus em Fortaleza
Um relatório global aponta a forma como a pandemia de covid-19 impactou no uso do transporte público em diversas cidades do mundo, entre elas Fortaleza. Os dados demonstram a alteração na frequência de uso dos ônibus e vans na Capital durante o ano de 2020. Confira: