Percentual é observado após suspensão judicial da fiscalização de trânsito por videomonitoramento em Fortaleza, em setembro de 2019
Uso do cinto de segurança no banco dianteiro cai 43% em Fortaleza
O Anuário da Segurança Viária de Fortaleza, divulgado neste mês de maio, aponta que o número de pessoas que utilizam o cinto de segurança no banco dianteiro caiu 43%, após a suspensão judicial da fiscalização de trânsito por videomonitoramento, na capital, em setembro de 2019. O relatório mostra que o uso do cinto no banco dianteiro por passageiro vinha crescendo desde 2015, período em que a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) iniciou o monitoramento.
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Em entrevista à Rádio Jovem Pan News Fortaleza, Flávio Cunto, professor do Departamento de Engenharia de Transportes da Universidade Federal do Ceará (UFC), o uso do cinto é indispensável para a redução de acidentes e vítimas fatais no trânsito. Ouça:
A suspensão judicial do videomonitoramento em Fortaleza aconteceu a partir de setembro de 2019, sob a justificativa de violação de intimidade, como explica Antunes Filho, integrante da Comissão de Trânsito, Tráfego e Mobilidade Urbana da OAB Ceará.
A Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania tentou reverter a decisão judicial tomada em 2019, mas o processo ainda tramita no Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), em Recife.
No ano de 2020, 193 pessoas morreram no trânsito da Capital e 10.800 ficaram feridas, segundo o Anuário da Segurança Viária. A Organização Mundial da Saúde afirma que usar cinto de segurança reduz o risco de morte entre motoristas e passageiros dos bancos dianteiros entre 45% e 50% no caso de uma colisão.
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