De acordo com informações da IRB+Inteligência, serviço de inteligência de dados que tem como objetivo divulgar informações e estatísticas sobre o comportamento do setor de seguros e resseguros, o mercado brasileiro de seguros apresentou um crescimento de 10% no ano passado.
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Mesmo sendo um ano de pandemia com alto índice de desemprego, redução de renda, colapso na saúde, queda de muitas empresas, o consumidor se mostrou criterioso e ficou comprovado o aumento da necessidade de proteção ampla e familiar.
Diante de toda a dificuldade do cenário brasileiro, o segmento de seguros também precisou se reinventar para não perder clientes nem prospecções. A grande aposta das operadoras é oferecer produtos com acessórios que oferecem benefícios aos dependentes para serem usufruídos em vida, como assistência pet e telemedicina.
Segundo o especialista em seguros, Luan Rocha, o mundo digital contribuiu para que as negociações conseguissem avançar e assim, não só se manter estável, como também conseguir crescer.
“Mesmo em meio a crise, o nosso mercado sempre foi muito resiliente em relação aos impasses econômicos e financeiros que o país e os consumidores passaram. Tanto as seguradoras, quanto as corretoras de seguros sempre tiveram uma operação muito enxuta, utilizando o que tínhamos mais de ponta em relação a tecnologia para tentar alcançar uma produtividade e um crescimento interessante no nosso mercado. Em 2020, o mercado de seguros cresceu no Brasil 3,6%, entre fevereiro de 2020 e fevereiro de 2021”, afirma.
No mesmo período, segundo a Confederação Nacional da Empresas de Seguros (CNSeg), o mercado de seguros no Ceará, superou o patamar nacional em 2020 e alcançou o patamar de 20%. Os ramos com maior destaque são o de danos, responsabilidades, seguro de pessoas e seguro patrimonial.
O atendimento online e a operacionalização de todas as fases do seguro em ambiente virtual já se tornou tendência no mercado. O momento fez com que as plataformas digitais se tornassem tecnologia indispensável. Desta forma, tornou-se necessário também, a atualização e planejamento constante das operações, para melhor atender os clientes.
Investir em propostas para os jovens, também foi positivo para o setor de seguros. A geração Y, que se refere à corte dos nascidos após o início da década de 1980, percebeu os impactos da falta de planejamento financeiro dos pais e avós na vida deles, o que faz com que compreendam melhor a importância de cuidar deste aspecto.
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