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Fortaleza tem redução em 55% nas mortes por crimes violentos no mês de maio

Região Metropolitana de Fortaleza apresenta redução de 36,4% nos crimes provocados por mortes violentas em abril

Redução nos crimes é atribuída ao trabalho continuado desenvolvido pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), por meio das Forças de Segurança e do uso de ferramentas tecnológicas. (Foto: SSPDS/Divulgação)

Fortaleza apresentou uma redução de 55,5% nos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), que englobam os homicídios dolosos/feminicídios, lesões corporais seguidas de morte e latrocínios, no mês de maio de 2021.

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Com 57 registros, foram 71 crimes a menos se comparado com o período do ano passado, quando ocorreram 128 mortes. Segundo o titular da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) o trabalho é resultado do trabalho das Forças de Segurança.

“Completamos o mês de maio de 2021 com uma queda significativa das ocorrências de CVLI no comparativo com maio do ano passado. Foi uma redução de 55% nos Crimes Violentos Letais Intencionais. Tudo isso é fruto das ações de intensificação da inteligência que vem melhorando o resultado das investigações e também das ações de policiamento preventivo e ostensivo, bem como de operações integradas como a Apostos e a Cerco Fechado que são realizadas todas as semanas”, pontuou o secretário Sandro Caron.

Fortaleza apresentou ainda o melhor resultado nos homicídios dolosos em toda a série histórica no mês de maio de 2021, segundo Caron.

“Finalizo destacando que nos atendo especificamente aos homicídios dolosos, nós fechamos o mês de maio com 54 casos, o que é o número mais baixo na série histórica se compararmos sempre os meses de maio, ano a ano”, revelou.

De maio de 2009, ano quando a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) passou a concentrar todas as estatísticas criminais, até o momento atual, o melhor resultado era o período de 2019, com o registro de 55 casos.

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Ainda durante o mês de maio, durante quatro dias não houve o registro de nenhum caso de CVLI na Capital. Foram os dias 10, 13, 14 e 28. Quando a análise abrange o Ceará, o dia 13 não registrou nenhuma morte provocada por crime violento.

Outras regiões

Além de Fortaleza, todas as demais regiões do Estado apresentaram números positivos no último mês, além de um balanço favorável também no acumulado do ano. No quinto mês de 2021, a Região Metropolitana foi o segundo território com maior retração, indo de 101 crimes para 73, com redução de 27,7%.

Já o Interior Norte apresentou diminuição de 26,2%, indo de 61 para 45, seguido do Interior Sul, que foi de 75 para 69, com redução de 8%. Em todo o Ceará, a redução foi de 33,2%. Em todo o estado, em maio do ano passado foram 365 crimes, já no mês passado foram 244.

Balanço do ano

O balanço do acumulado do ano também apresentou retração. Fortaleza aparece novamente no topo como região com maior queda. Foram 608 crimes de janeiro a maio de 2021 contra 377 este ano, com redução de 38%. Em seguida vem a Região Metropolitana da Capital com -34,3%, indo de 618 para 406. Já o Interior Sul apresentou a queda de 24,5%, indo de 375 para 283. No Interior Norte, essa diminuição foi de 9,8%, com 286 casos no quinquemestre do ano passado e 258 no mesmo período de 2021.

De acordo com o superintendente de Estratégia e Segurança Pública (Supesp), Helano Matos, além do trabalho humano conduzido pelas Polícias Civil do Estado do Ceará (PCCE) e Polícia Militar do Ceará (PMCE), algumas ferramentas capitaneadas pela vinculada também reforçam as tomadas de decisões.

“Complemento que a redução dos CVLI no Ceará é fruto também do empenho e da criação de novas tecnologias que são lideradas aqui pela Supesp. Quero destacar duas delas. A primeira é o Agilis, que é a tecnologia inteligente de monitoramento de veículos automotores. Outro sistema que tem auxiliado é o Sistema Status, que é destinado aos tomadores de decisões das forças policiais. O Status é um sistema analítico de dados também baseado em inteligência artificial, ciência de dados e geoprocessamento. Ele cria a mancha criminal, os ‘hotspot’ que são os microterritórios onde há maior incidência de crimes. Dessa forma, os gestores das Polícias podem colocar seus recursos humanos e seus equipamentos no dia certo, local certo e na hora certa”, destacou.

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