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“Movimento OAB Diferente” propõe uma Ordem mais técnica, diversa e próxima da advocacia

“Movimento OAB Diferente” propõe uma Ordem mais técnica, diversa e próxima da advocacia

Da esquerda para a direita, Hermann Hesse (diretor de Jornalismo do GCC), Camila Oliveira, Daniel Aragão e Edson Portela (os três do Movimento OAB Diferente) e Edson Ferreira (diretor geral do GCC)

O advogado Daniel Aragão, fundador da Associação dos Jovens Advogados de Fortaleza e Regiões do Ceará, é o líder de um movimento que projeta uma terceira via para a gestão da Ordem dos Advogados do Brasil no Ceará (OAB-CE). Chamado de “Movimento OAB Diferente”, o projeto, nas palavras de Daniel Aragão, é “fazer com que a advocacia sinta orgulho de ser advogado, ter de novo o brilho nos olhos da advocacia quando for falar da Ordem dos Advogados do Brasil”.

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Foi esse movimento que o advogado apresentou ao GCMAIS em entrevista nesta terça-feira (8), durante uma visita ao Grupo Cidade de Comunicação. Durante a conversa, Daniel Aragão conta que o “Movimento OAB Diferente” surgiu a partir de um encontro de 15 colegas advogados que perceberam “uma insatisfação geral da jovem advocacia com a atual gestão”.

Ele relata que, atualmente, as questões políticas que permeiam a Ordem fazem com que a advocacia se afaste da instituição. “O trabalho do advogado é um trabalho intelectual, é um trabalho técnico, as questões políticas não podem ficar à frente disso”, defende Daniel Aragão.

Diante de um cenário que, segundo a visão dele, está centralizado sempre no mesmo grupo de advogados, a proposta do “Movimento OAB Diferente” é mudar os atores dessa história e, por consequência, desenvolver uma Ordem dos Advogados que seja mais atrativa para a advocacia, que o represente.

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“A ideia da OAB Diferente é fazer algo de fora para dentro e não de dentro para fora. Acabou aquelas promessas utópicas”, afirma Daniel Aragão. “Se você perguntar se um advogado gosta de ir para a OAB, ele não vai para a OAB. Tem uma estrutura fantástica, um prédio enorme, mas ele não vai para a OAB. A gente quer mudar isso. É importante o advogado sentir que ele é representado pela extensão dele, que ele é assistido”.

Edson Portela, advogado e membro do “Movimento OAB Diferente”, reforça essa ideia: “a gente é antissistema. Tudo que está proposto ali, de políticas antigas, de práticas antigas, isso a gente meio que tenta extrair do nosso movimento. E aí temos um movimento bem mais propositivo, baseado em ideias, métricas de gestão, inclusão, valorização da classe”.

Daniel Aragão conta que, neste momento, o grupo passa por um processo de construção e fortalecimento dos propósitos do “Movimento OAB Diferente”, com base na pluralidade e na diversidade de pensamento. Em um vídeo para o GCMAIS, ele conta mais um pouco sobre o projeto:

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