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Conheça os efeitos colaterais das vacinas contra a Covid-19 em uso no Ceará

Tomar vacinas diferentes contra a Covid-19 é seguro? Veja o que dizem especialistas

Conheça os efeitos colaterais das vacinas contra a Covid-19 em uso no Ceará (Foto: Agência Brasil)

As vacinas contra a Covid-19 podem causar efeitos colaterais, a maioria das quais são leves ou moderadas e desaparecem dentro de alguns dias, mas há casos mais graves ou duradouros. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as vacinas seguem sendo monitoradas para detectar possíveis eventos adversos.

Os efeitos colaterais relatados das vacinas contra a Covid-19 têm sido, em sua maioria, leves a moderados, como dor no local da injeção, febre, fadiga, dor de cabeça, dor muscular, calafrios e diarreia.

Segundo a OMS, as chances de qualquer um desses efeitos colaterais que ocorrem após a vacinação diferem de acordo com a vacina específica.

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No Ceará, três vacinas estão em uso: CoronaVac/Butantan, AstraZeneca/Oxford e Pfizer/BioNTech. Recentemente, a Sputnik V foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O GCMAIS lista os efeitos dos imunizantes em uso no Ceará:

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CoronaVac/Butantan

Como todo medicamento, a vacina adsorvida covid-19 (inativada) pode provocar eventos adversos, dos quais alguns podem exigir atendimento médico.

Reações adversas observadas a partir de estudos clínicos fase I/II em Adultos (18-59 anos) e Idosos (com mais de 60 anos):

– Reação muito comum (podem ocorrer em mais de 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento)
o Local da aplicação: dor

– Reação comum (podem ocorrer entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
o Sistêmica: cansaço, febre, dor no corpo, diarreia, náusea, dor de cabeça

– Reação incomum (podem ocorrer entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento)
o Sistêmica: vômitos, dor abdominal inferior, distensão abdominal, tonturas, tosse, perda de apetite, reação alérgica, pressão arterial elevada, hipersensibilidade alérgica ou imediata o Local da aplicação: coloração anormal, inchaço, coceira, vermelhidão, diminuição da sensibilidade, endurecimento

Reações adversas observadas a partir do estudo clínico fase III em Adultos (18-59 anos) até 7 dias após a administração da segunda dose da vacina:

– Reação muito comum (podem ocorrer em mais de 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento)
o Sistêmica: dor de cabeça, cansaço
o Local: dor

– Reação comum (podem ocorrer entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
o Sistêmica: enjoo, diarreia, dor muscular, calafrios, perda de apetite, tosse, dor nas articulações, coceira, coriza, congestão nasal
o Local: vermelhidão, inchaço, enduração, coceira

– Reação incomum (podem ocorrer entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento)
o Sistêmica: vômito, febre, vermelhidão, reação alérgica, dor garganta, dor ao engolir, espirros, fraqueza muscular, tontura, dor abdominal, sonolência, mal estar, dor nasextremidades, dor abdominal superior, dor nas costas, vertigem, falta de ar, inchaço
o Local: hematoma

Reações adversas observadas a partir do estudo clínico fase III em Idosos (acima de 60 anos) até 7 dias após a administração da segunda dose da vacina:

– Reação muito comum (podem ocorrer em mais de 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento)
o Local: dor

– Reação comum (podem ocorrer entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento)
o Sistêmica: enjoo, diarreia, dor de cabeça, cansaço, dor muscular, tosse, dor nas
articulações, coceira, coriza, dor ao engolir, congestão nasal
o Local: coceira, vermelhidão, inchaço, enduração

– Reação incomum (podem ocorrer entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento)
o Sistêmica: vômito, calafrios, diminuição de apetite, reação alérgica, tontura, hematoma,
hipotermia, desconforto nos membros, fraqueza muscular
o Local: hematoma

Além disso, existem riscos teóricos de que indivíduos vacinados poderiam desenvolver Doença Agravada pela Vacina, ou seja, ter uma doença mais grave do que teria caso não tivesse tomado a vacina, mas até o momento não há relato que isso tenha acontecido com o vírus que causa a COVID-19. Esta vacina foi testada anteriormente em animais e estes não apresentaram esta forma de infecção mais grave.

Em caso de evento adverso, mesmo que não seja os informados acima, contate o serviço de atendimento ao consumidor da empresa.

Efeitos colaterais da AstraZeneca/FioCruz

Como todos os medicamentos, essa vacina pode causar efeitos colaterais, apesar de nem todas as pessoas os apresentarem. Em estudos clínicos com a vacina, a maioria dos efeitos colaterais foi de natureza leve a moderada e resolvida dentro de poucos dias, com alguns ainda presentes uma semana após a vacinação.

Se efeitos colaterais como dor e/ou febre estiverem incomodando, informe o seu profissional de saúde, ele poderá indicar o uso de algum medicamento para alivio destes sintomas, como por exemplo medicamentos contendo paracetamol.

Os efeitos colaterais que ocorreram durante os estudos clínicos com a vacina covid-19 (recombinante) foram:

Muito Comum (pode afetar mais de 1 em cada10 pessoas)
Sensibilidade, dor, sensação de calor, vermelhidão, coceira, inchaço ou hematoma (manchas roxas)

Onde a injeção é administrada

Comum (pode afetar até 1 em cada 10 pessoas)

Incomum (pode afetar até 1 em cada 100 pessoas)

Em ensaios clínicos, foram notificados casos muito raros de eventos associados a inflamação do sistema nervoso, que podem causar dormência, sensação de formigamento e/ ou perda de sensibilidade. No entanto, não está confirmado se esses eventos foram devido à vacina. Se você observar qualquer efeito colateral não mencionado nessa bula, informe o profissional de saúde.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.

Pfizer/BioNTech

Como todas as vacinas, a ComirnatyTM pode causar efeitos secundários, embora estes não se manifestam em todas as pessoas.

Reações muito comuns (ocorrem em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): dor e inchaço no local de injeção, cansaço, dor de cabeça, diarreia, dor muscular, dor nas articulações, calafrios e febre.

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): vermelhidão no local de injeção, náusea e vômito.

Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): aumento dos gânglios linfáticos (ou ínguas), reações de hipersensibilidade [por exemplo, erupção cutânea (lesão na pele), prurido (coceira), urticária (alergia da pele com forte coceira), angioedema (inchaço das partes mais profundas da pele ou da mucosa)], sensação de mal estar, dor nos membros (braço), insônia e prurido no local de injeção.

Reação rara (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes): paralisa facial aguda. Desconhecida (não pode ser estimado a partir dos dados disponíveis): reação alérgica grave (anafilaxia).

Comunicação dos efeitos adversos

Se tiver quaisquer efeitos adversos, fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro. Estes incluem quaisquer efeitos adversos possíveis não mencionados nesta bula. Ao comunicar os efeitos adversos pode ajudar a fornecer mais informações sobre a segurança deste medicamento.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer reações adversas imprevisíveis ou desconhecidas. Nesse caso, informe seu médico.

Efeitos colaterais da Sputnik V

O perfil de segurança foi considerado satisfatório. Nenhuma das reações adversas graves encontradas no estudo foi atribuída às doses, de acordo com um comitê independente de monitoramento dos dados. Foram observadas quatro mortes, mas, de novo, nenhuma teve relação com a vacina.

Os efeitos colaterais mais observados foram desconforto no local da injeção, dor de cabeça, cansaço e sintomas gripais leves.

Vacinação no Ceará

O Ceará ultrapassou, nesta terça-feira (8), a marca de 3 milhões de doses aplicadas contra a Covid-19, conforme Vacinômetro da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa).

Camilo entra com ação no STF para utilizar 5,87 milhões de doses da vacina Sputinik V no Ceará

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou na noite desta sexta-feira (4), de forma excepcional e controlada, a importação e distribuição da vacina Sputnik V para o Ceará e demais estados do Nordeste. Segundo a recomendação do órgão, o uso do imunizante de fabricação russa será inicialmente restrito.

O Governo do Estado tem acordo para adquirir mais de 5,5 milhões doses da Sputnik, como lembrou o governador Camilo Santana, ao repercutir a decisão da Anvisa nas redes sociais.

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