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Camilo Santana e Sarto criticam pedido de Bolsonaro sobre desobrigar o uso de máscaras

Camilo Santana e Sarto criticam pedido de Bolsonaro sobre desobrigar o uso de máscaras

Foto: Governo do Ceará

Na última quinta-feira (10), durante uma cerimônia no Palácio do Planalto, o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), afirmou que vai pedir um parecer do Ministério da Saúde para desobrigar o uso de máscaras de proteção contra a covid-19. A declaração foi alvo de críticas de especialistas e políticos no Brasil, entre eles Camilo (PT) e Sarto (PDT), que destacam que o uso das máscaras é essencial para garantir a segurança das pessoas.

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Através do Twitter, o governador do Ceará, Camilo Santana, orientou a população a desconsiderar o que foi dito pelo presidente Bolsonaro. “Sobre o uso de máscara, continua sendo absolutamente necessário neste momento ainda grave da pandemia. Todos os especialistas afirmam isso. Máscara ajuda a salvar vidas. Qualquer orientação contrária é inconsequente e deve ser ignorada”, escreveu o governador.

Já o prefeito de Fortaleza, José Sarto, destacou que o uso de máscara é importante não apenas para os cuidados individuais, mas como uma política de saúde pública, visando diminuir a disseminação do vírus.

“O uso de máscara é mais do que autocuidado, é proteção dos que amamos, é estratégia de prevenção coletiva. Mesmo com o avanço da vacinação, ainda não é seguro descontinuar essa importante medida. Depois de tudo o que vivenciamos e diante das perdas que ainda estamos sofrendo, insistir em contrariar a ciência é temerário. Chega de negacionismo!”, escreveu o prefeito em seu perfil no twitter.

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Para o presidente Bolsonaro, as pessoas que já foram vacinadas ou que já foram infectadas com o vírus da covid-19 não precisam mais usar as máscaras de proteção. “Acabei de conversar com um tal de Queiroga, não sei se vocês sabem quem é. Nosso ministro da Saúde. Ele vai ultimar um parecer visando a desobrigar o uso de máscara por parte daqueles que estejam vacinados ou que já foram contaminados para tirar este símbolo que, obviamente, tem a sua utilidade para quem está infectado”, afirmou o presidente.

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A declaração de Bolsonaro foi feita um dia depois da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) publicar um boletim alertando para o cenário de alto risco da pandemia em todo o País. No documento, a Fiocruz destaca que há uma permanência na transmissão do vírus nas últimas semanas e pelo menos 17 estados ainda estão com as UTIs em situação crítica.

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