A açucena, planta nativa da Caatinga, se mostrou rica em substâncias com atividade anti-inflamatória. Ela foi cultivada e caracterizada quimicamente por pesquisadores da Embrapa Agroindústria Tropical e da Universidade Federal do Ceará (UFC). O estudo busca alternativas para agregar valor à biodiversidade.
O ativo vem do extrato da planta coletada nas cidades de Pacatuba e Moraújo, no interior Ceará. Kirley Canuto, pesquisador da Embrapa e coordenador dos estudos, explica o que significa a descoberta. Ouça:
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Alguns exemplos de alcaloides são a cafeína e a morfina, como ressalta Luzia Kalyne Almeida Leal, do departamento de Farmácia, Odontologia e Enfermagem da UFC. Ela lembra a importância dos benefícios que surgem de uma planta presente na caatinga.
A pesquisa mostra que o extrato da planta açucena é capaz de diminuir a ativação celular e a secreção de mediadores inflamatórios, e foi comprovada em células de defesa do sangue humano e do sistema nervoso central de roedores, como destaca a professora Geanne Matos, do Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos da UFC.
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Os extratos também foram testados em um modelo utilizado para observar a potencial atuação contra a perda das funções cognitivas provocadas pelo mal de Alzheimer, com resultados positivos.