Em meio à preocupação com a pandemia de Covid-19, surge mais um problema que deixa a população mundial em alerta: a mucormicose, também conhecida como fungo negro. A doença é causada por um grupo de fungos comuns na natureza, encontrados na terra ou em alimentos em decomposição.
Os registros iniciais da doença em estados indianos foram identificados próximos ao dia 21 de maio, quando houve o anúncio de 90 óbitos em decorrência da enfermidade. Cinco dias depois, nove mil infecções já haviam sido identificadas e, depois de 18 dias após as primeiras ocorrências, 28 mil indianos já foram diagnosticados com a mucormicose. Em entrevista à Rádio Jovem Pan News Fortaleza, o médico infectologista Anastácio Queiroz ressaltou que as pessoas podem inalar o fungo. Ouça:
>>>Siga o GCMAIS no Google Notícias<<<
O “fungo negro” ganhou esse nome não pela cor, mas devido à necrose dos tecidos faciais que leva à descoloração causada pela infecção e pode levar a operações mutiladoras ou até à morte. Segundo o infectologista, a infecção é associada à baixa imunidade e mais frequente em diabéticos.
Embora o novo alerta para a doença tenha acontecido pelo avanço do fungo negro na Índia, outros países também notificaram recentemente novos casos de contaminação, como o Paraguai, Uruguai e até mesmo o Brasil. O infectologista Anastácio Queiroz faz o alerta para os sintomas do “fungo negro” que pode causar, entre outros problemas, a perda de visão e destruição do céu da boca, dos ossos faciais e do septo. Ouça:
No Brasil, duas pessoas foram identificadas com a doença em Pernambuco e no Rio Grande do Norte. Em 2021, já foram notificados cerca de 29 casos da mucormicose no País, entre eles, alguns são investigados pela associação com a Covid-19.
>>Acompanhe o GCMAIS no YouTube<<<