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Como o dólar mais baixo afeta o bolso do consumidor? Especialistas comentam

Foto: Unsplash

Ao longo desta semana, o dólar caiu e ficou abaixo dos R$ 5. O patamar foi o menor desde junho de 2020, cotada a R$ 4,96. Já na última segunda-feira, o dólar recuou 0,92%, a R$ 5,02. Com o resultado, o dólar passou a acumular queda de 4,9% no mês e de 4,26% no ano.

Em entrevista à Rádio Jovem Pan News Fortaleza, Fran Bezerra, integrante do Conselho Regional de Economia do Ceará, explicou os afeitos causados pela queda do dólar. Ouça:

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No cenário local, as operações foram influenciadas desde cedo pela indicação mais dura do Banco Central sobre a inflação, que veio acompanhada da sinalização de mais altas da taxa Selic à frente, conforme a ata do Comitê de Política Monetária divulgada esta semana. Fran Bezerra detalha como o brasileiro pode ser afetado com a queda do dólar.

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O encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) ocorreu na última semana, quando a taxa básica de juros foi elevada de 3,5% para 4,25% ao ano, o maior patamar em um ano e meio. A economista Darla Lopes avalia a manobra. Segundo ela, a política adotada pelo Banco Central para amenizar os impactos causados pela pandemia está sendo enfraquecida. Ouça:

https://gcmais.com.br/wp-content/uploads/2021/06/DARLA.mp3?_=3

 

Muitos analistas defendem que a trajetória descendente do real nos últimos anos decorreu em parte do corte expressivo da Selic, que deixou o Brasil com juro real negativo no meio de uma crise fiscal e econômica, o que teria colocado o país atrás de seus pares emergentes na atração de liquidez.

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