No ano de 2020, o Ceará registrou um aumento de 16,7% em relação ao ano anterior no número de publicações de artigos científicos em periódicos internacionais. A informação é da Webscience, entidade sem fins lucrativos que cataloga e acompanha a produção de pesquisadores de todo o mundo.
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O índice obtido no Estado representa três vezes mais ao aumento registrado por todo o Brasil, que foi de 5,1%. Na Universidade Federal do Ceará e Universidade Estadual do Ceará, o aumento foi ainda maior que a média de todo o estado: 20,1% na primeira e 26,5% na segunda.
Os resultados são consequência do destaque alcançado pela administração estadual, como um suporte para a ciência no Ceará e isso tem feito a diferença na produção de conhecimento e inovação.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em 2020, reduziu o total de bolsas de mestrado de 920 para 822. No Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico é uma entidade ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações para incentivo à pesquisa no Brasil (CNPq), a queda foi de 258 para 217.
Houve ainda redução na Capes, no doutorado, de 890 para 824. No mesmo período, as bolsas da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap) demonstraram crescimento no mestrado (594 para 611) e no doutorado (464 para 473).
As áreas de graduação e pós-graduação, também recebem incentivo do Governo do Estado com iniciativas que ajudam estudantes, como o Programa Cientista Chefe. Com isso, ocorreu a união entre o setor acadêmico e a gestão estadual para promover a melhoria dos serviços públicos através da pesquisa científica, com bolsas e financiamentos de insumos centenas de alunos de iniciação científica, mestrado, doutorado e pós-doutorado.
Antônio Gomes Souza Filho é Cientista Chefe para avaliação das ações de Ciência e Tecnologia da Funcap e afirma que o Ceará dá sinais de avanços na qualificação em busca de conhecimentos.
“Vários indicadores apontam na direção de que o Ceará vem avançando na qualificação do seu ecossistema do conhecimento. O aumento quantitativo e qualitativo da produção científica, das parcerias com a indústria, da inserção internacional, da interiorização do ambiente de pesquisa e a utilização da ciência para qualificar as políticas públicas pavimentam o caminho para consolidar o Ceará como um estado empreendedor”, ressalta.
O incentivo à ciência do Governo do Estado veio na pandemia, em março de 2020, onde os primeiros efeitos da pandemia de coronavírus foram conhecidos no Ceará. Por meio da Funcap, foi lançada uma linha de financiamento para projetos de combate à Covid-19.
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Surgiram iniciativas como o capacete Elmo, solução inovadora para pacientes com problemas respiratórios. O equipamento já é utilizado em vários estados do Brasil e segue avançando para versões com mais tecnologia e que proporcionem mais conforto para os pacientes.
Confira o gráfico que demonstra o crescimento do Ceará na pesquisa científica:
O índice obtido no Estado representa três vezes mais ao aumento registrado por todo o Brasil, que foi de 5,1%. Na Universidade Federal do Ceará e Universidade Estadual do Ceará, o aumento foi ainda maior que a média de todo o estado: 20,1% na primeira e 26,5% na segunda. (Foto: Ascom/Funcap)
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