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Presidente do Senado deixa para decidir sobre prorrogação da CPI da Covid no fim do prazo

Presidente do Senado deixa para decidir sobre prorrogação da CPI da Covid no fim do prazo

O presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco, durante sessão deliberativa ordinária semipresencial. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O presidente do Senado Rodrigo Pacheco informou que apenas dará andamento aos trâmites regimentais para uma possível prorrogação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid quando o prazo inicial de 90 dias terminar. Esse prazo se encerra em 7 de agosto.

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O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) recolheu 34 assinaturas, sete a mais que mínimo necessário para prorrogar os trabalhos da comissão por mais 90 dias, e apresentou o requerimento de prorrogação na Ordem do Dia desta terça. Pacheco recebeu o pedido, mas deixou clara sua intenção de esperar.

“Sem prejuízo da apresentação do pedido de prorrogação da Comissão Parlamentar de Inquérito, a Presidência considera que esta análise deve ser feita ao final do prazo de 90 dias da comissão e, por certo, será feita nesta ocasião, analisando as condições objetivas e subjetivas para tanto”, disse Pacheco após o pleito de Randolfe, vice-presidente da comissão.

Após o depoimento do servidor do Ministério da Saúde, Luís Ricardo Miranda, e do seu irmão, o deputado Federal Luís Miranda, a comissão ganhou um novo fôlego. Além de Randolfe, o presidente, Omar Aziz (PSD-AM), e o relator, Renan Calheiros (MDB-AL) querem aprofundar investigações sobre indício de crimes na compra de vacinas.

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“Precisamos de mais algum tempo. O pedido é por mais 90 dias, mas a expectativa que nós temos é que não vamos gastar esse tempo todo”, disse o relator na manhã de hoje, durante reunião da comissão.

De acordo com o regimento do Senado, a prorrogação da CPI depende apenas de uma leitura do requerimento pelo presidente da Casa, em plenário. A principal condicionante são as 27 assinaturas, já obtidas por Randolfe.

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