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Cresce a adesão de empresários do setor de turismo pela volta do horário de verão

Foto: Unsplash

Empresários dos setores de bares, hotéis e restaurantes do Ceará, Paraná, Bahia, Santa Catarina e São Paulo enviaram uma carta para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e para o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, solicitando a volta do horário de verão, que foi abolido em 2019.

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A iniciativa é encabeçada pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). Segundo a entidade, a mudança pode ajudar o setor, que ganharia uma hora a mais de faturamento no final do dia.

O horário de verão foi extinto há 2 anos. Na época, o governo federal apresentou um estudo do Ministério de Minas e Energia que chegava à conclusão que, com o fim da mudança temporária, o consumidor teria uma economia de R$ 100 milhões.

A medida foi adotada entre 2008 e 2018 com o objetivo de economizar o consumo de energia em 10 estados que registram maior luminosidade entre outubro e fevereiro. A respeito do pedido feito pelas entidades, o Ministério de Minas e Energia afirmou que a contribuição do horário de verão no consumo é “atualmente limitada porque a “maneira que gastamos energia mudou”. Além disso, a pasta afirma que não se pode constatar que a aplicação do horário de verão trará benefícios para a redução da demanda.

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História

O Horário de Verão foi criado em 1784, nos Estados Unidos, quando Benjamin Franklin notou que em certos meses do ano o sol nascia antes da média de horário em que as pessoas acordavam. Com isso, ele afirmava que a população poderia acordar mais cedo para aproveitar a luz do dia por um período maior, tese que não teve sucesso.

Depois disso, a medida foi adotada em vários países do mundo, durante a Primeira Guerra Mundial. No Brasil, o horário de verão foi adotado pela primeira vez, em 1931, pelo então presidente Getúlio Vargas por meio de decreto em todo o território nacional, mas foi revogada e adotada novamente em anos seguintes.

A mudança do horário, em uma hora, passou a ser ininterrupta a partir de 1985. Em 2008, o método foi regulamentado por decreto-lei, pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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