Segundo o deputado Luiz Miranda, o presidente Bolsonaro foi alertado sobre a possibilidade de irregularidades na compra das vacinas
PGR pede ao STF abertura de inquérito para investigar o presidente Bolsonaro no caso Covaxin
A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu nesta sexta-feira (2) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de um inquérito para investigar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por prevaricação no caso da vacina Covaxin. Segundo o deputado Luiz Miranda (DEM-DF), Bolsonaro teria sido avisado pelo parlamentar e seu irmão, o servidor Luis Ricardo Miranda, sobre possíveis irregularidades na compra destes imunizantes.

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O inquérito tem como propósito investigar se o presidente cometeu crime de prevaricação, ou seja, diante da denúncia feita pelos irmãos, não tomou nenhuma providência.
O pedido de abertura deste inquérito foi feito pelo vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros. Recentemente, a ministra Rosa Weber, do STF, cobrou um posicionamento da PGR sobre uma notícia-crime apresentada por três senadores ao Supremo pedindo uma investigação sobre os fatos apurados pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).
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Caso Covaxin
O Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria-Geral da União (CGU) já investigam irregularidades nas negociações da vacina Covaxin. A vacina tinha o maior valor entre as que já foram negociadas pelo Governo Federal, com o preço 1.000% mais caro do que o valor inicial.
O contrato tinha um custo de R$ 1,6 bilhão e acordava a entrega de 20 milhões de doses sem um prazo de entrega. O contrato, porém, foi suspenso pelo Ministério da Saúde na última terça-feira (29).
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