Durante a tarde deste sábado (3), Fortaleza e outras cidades da Região Metropolitana e do interior do Ceará registraram protestos contra o presidente da República, Jair Bolsonaro. Além do impeachment do líder do Executivo, os manifestantes também defenderam a vacinação contra a covid-19 e pediram por investimentos em saúde, educação, ciência e pela ampliação do auxílio emergencial. Apesar da maioria dos manifestantes estarem usando máscaras de proteção, foram registradas aglomerações durante os atos.
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Em Fortaleza, os protestos começaram por volta das 15h, com concentração na Praça Portugal, no bairro Aldeota. De lá, o grupo seguiu pela avenida Desembargador Moreira até chegar à orla, caminhando em direção à Praia de Iracema e se dispersando na região conhecida como Praia dos Crushes. Centrais sindicais, movimentos sociais, partidos políticos e sociedade civil participaram desta mobilização.
Em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza, as manifestações aconteceram durante a manhã. Além das críticas ao presidente, este ato foi marcado pela participação de povos indígenas do Ceará que protestaram contra o projeto de lei 490, que busca alterar a demarcação de terras desta população.
No interior do Estado, foram registradas manifestações em Limoeiro do Norte e em algumas cidades da Região do Cariri.
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Além das cidades no Ceará, estima-se que os atos contra o presidente Bolsonaro tenham acontecido em mais de 110 cidades em todos os estados e no Distrito Federal. Nas redes sociais, circulam imagens de atos fora do Brasil, em cidades como Londres, Paris, Lisboa, Coimbra, Genebra, Amsterdã e Viena.
Protestos semelhantes aos que aconteceram neste sábado também foram registrados em maio e junho deste ano.
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