O setor de Neurocirurgia do Hospital Regional do Sertão Central (HRSC), unidade da Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa) administrada pelo Instituto de Gestão e Saúde Gestão Hospitalar (ISGH), ampliou a oferta de procedimentos neurocirúrgicos após aquisição de novos equipamentos. A área passa agora a realizar cirurgias para a retirada de tumores, benignos ou malignos, do cérebro e da coluna vertebral.
Com uma equipe de profissionais experientes, o setor de Neurocirurgia adquiriu itens que conferem mais segurança à equipe médica e aos pacientes, como pinças cirúrgicas delicadas e o microscópio cirúrgico, utilizado nos procedimentos oncológicos.
O coordenador da Neurocirurgia do HRSC, Rafael Queiroz, explica que as cirurgias realizadas são muito sensíveis. “Precisamos dessa amplificação visual que o microscópio nos fornece para dar mais segurança e um melhor tratamento aos nossos pacientes. Hoje, quase todas as neurocirurgias oncológicas do HRSC são realizadas com o uso desse equipamento”.
A costureira Maria Pereira de Oliveira Andrade Severiano, de 75 anos, natural de Russas, foi uma das beneficiadas com a ampliação do serviço neurocirúrgico. Ela foi encaminhada ao HRSC com um tumor na coluna vertebral. A enfermidade comprimia os nervos, dificultando o ato de caminhar e até de se alimentar. A cirurgia devolveu a esperança à costureira. “Foi tudo muito bom. Logo, logo estarei melhor”, diz.
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Ampliação do perfil
A unidade realiza uma média de 20 neurocirurgias por mês, entre urgências e eletivas. Para Rafael Queiroz, a tendência é de que a clínica neurocirúrgica progrida cada vez mais, ampliando o perfil de assistência. “A gente tem que dar, cada vez mais, a possibilidade das pessoas serem assistidas na própria região em que moram. Isso evita que os pacientes tenham que viajar por três ou quatro horas em busca de uma assistência especializada”.
O coordenador da Neurocirurgia destaca, ainda, que o resultado dessa ampliação é uma maior integralidade da saúde. “Com um hospital desse porte que nós temos, com nossa equipe especializada, capaz de fazer esses procedimentos de alta complexidade, o resultado é uma excelente integralidade da assistência de saúde. O ideal é que possamos tratar desde o problema mais simples aos problemas mais complexos na própria região em que a pessoa mora”, pontua.
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