Um total de 1.157.856 pessoas teve o auxílio emergencial cortado no mês de junho, conforme o Ministério da Cidadania. Desse total, mais de 660 mil ocorrem por indícios de irregularidades pontados pela Controladoria-Geral da União (CGU). Outros 497 mil cancelamentos tiveram como motivo a revisão mensal dos benefícios, realizada em parceria com a Dataprev. O objetivo dessa vistoria é verificar se os cidadãos permanecem atendendo aos critérios de pagamento.
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O bloqueio impede o cidadão de obter as três parcelas da prorrogação, que serão pagas entre agosto e outubro. Porém, em alguns casos, ainda é possível contestar a decisão.
Segundo o governo federal, mais de 39 milhões de famílias foram contempladas com o auxílio emergencial, até o momento. “Desde abril foram liberados R$ 26,47 bilhões, e foi anunciado, neste mês, um aporte de R$ 20,2 bilhões para o pagamento de mais três parcelas, totalizando um orçamento da ordem de R$ 64,2 bilhões”, acrescentou o Ministério da Cidadania.
Contestação
Caso a pessoa se enquadre nos critérios da lei, mas tenha o benefício cortado, é possível fazer a contestação por meio do site. Nele, o cidadão deverá apertar no botão “Contestar análise”, e, em seguida, responder a uma pergunta sobre se deseja mesmo apresentar a contestação. Quando confirmar, a contestação será enviada para avaliação da Dataprev.
A Dataprev realiza um novo processamento das contestações a partir de dados mais atualizados. Com isso, quem contestou terá o benefício analisado novamente no mês posterior.
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