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Fundo destinado à campanha eleitoral terá orçamento de R$ 6 bilhões em 2022

Congresso Nacional aprova transferência R$ 7,7 bilhões a estados e municípios

Foto: Pablo Valadares / Agência Câmara

Em Brasília, os ânimos estão exaltados após a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Em resumo, essa medida define as metas de gastos do Governo Federal para o próximo ano. E, dessa vez, trouxe o aumento do fundo eleitoral, de 2 para 6 bilhões de reais.

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Muitos parlamentares criticaram o aumento do Fundo Eleitoral em quase o triplo do valor anterior. Na mesma esteira, também reclamaram da redução do orçamento para a saúde e para as universidades, além da previsão de um salário mínimo com aumento abaixo da inflação. Os defensores do texto de Juscelino argumentam que o valor é importante para partidos e candidatos em suas campanhas, desde que seja usado de maneira transparente.

Na Câmara, a LDO foi aprovada sem o voto favorável dos partidos de oposição. Também votaram contra partidos como o Novo. Ainda assim, agremiações partidárias que criticaram o texto, como PCdoB e Rede, pouparam a presidente da comissão mista do Orçamento, senadora Rose de Freitas (MDB-ES) e o relator. Para líderes desses partidos, houve um esforço de melhora do texto em comparação com o que chegou ao Congresso Nacional.

Na Câmara, a LDO foi aprovada por 278 votos a 145. No Senado, o texto passou por por 40 votos a 33. Partidos de oposição, além do Podemos e senadores do MDB, também se colocaram contra o texto. Por isso, a votação no Senado foi apertada.

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Entre os senadores cearenses, Tasso Jereissati e Eduardo Girão foram contra o aumento. Já Cid Gomes votou a vapor.

Confira na reportagem de Walber Freitas, enviado especial a Brasília:

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