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Com proteção policial, padre Lino volta a celebrar missa em paróquia de Fortaleza

Paróquia da paz realiza programação em homenagem a Santo Antônio

Foto: Reprodução

Neste domingo (25), as celebrações de missas na Paróquia da Paz, no bairro Aldeota, em Fortaleza, contaram com reforço policial.

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A medida foi necessária para resguardar os padres Lino Allegri e Oliveira Braga Rodrigues, que sofreram ataques por parte de simpatizantes do presidente Jair Bolsonaro na Capital.

Os religiosos passaram a integrar lista do Programa de Proteção a Defensoras e Defensores dos Direitos Humanos. Viaturas e agentes da Polícia Militar ficaram do lado de fora da paróquia e não houve manifestações nas celebrações, com capacidade de até 60% dos fiéis, assim como determinado no decreto estadual, em templos religiosos.

Críticas

O padre Lino Allegri, que tem mais de cinco décadas de vida sacerdotal, foi hostilizado no começo do mês, durante a celebração de uma missa. Na ocasião, pelo menos oito pessoas invadiram o templo e hostilizaram o sacerdote pelas críticas feitas por ele sobre a condução da pandemia do presidente Bolsonaro.

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Em uma celebração no dia 4 de julho, o padre lembrou os mortos pela pandemia e ressaltou que parte destas vítimas poderiam ter sido evitadas com uma melhor condução da crise. Por conta dessas declarações, os fiéis voltaram no final da missa e hostilizaram o sacerdote.

Na semana seguinte, no dia 11 de julho, os apoiadores do presidente voltaram ao local e chegaram a expulsar o sacerdote que celebrava a missa, o padre Ermano Allegri, irmão de Lino.

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