Diante do aumento do número de pessoas infectadas com a variante Delta, o Governo do Ceará vai entrar com uma ação judicial solicitando a obrigatoriedade do teste de covid-19 ou da comprovação da vacinação para pessoas que desejam entrar no Estado. A informação foi divulgada pelo governador Camilo Santana (PT) em uma live no início da tarde desta sexta-feira (6).
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O pedido do Governo é que todas as pessoas que vierem ao Ceará sejam obrigadas a comprovar, ainda no seu local de origem, a testagem negativa para o coronavírus, através de um exame RT-PCR feito em até 72 horas antes do horário do voo. A outra opção é que o viajante apresente um comprovante de que já tomou as duas doses de um imunizante contra a covid-19, ou a vacina de dose única.
Segundo o governador, esta é uma das medidas que o Estado deve tomar na busca por controlar a pandemia e a disseminação da variante Delta. “Isso é fundamental para ter esse controle da entrada de pessoas aqui no estado do Ceará”, disse Camilo. “Nós estamos ingressando com essa ação judicial solicitando autorização para que isso ocorra em todos os voos, que o Governo Federal informe às companhia aéreas a obrigatoriedade da exigência de comprovante de teste negativo para covid-19 ou da vacinação das duas doses antes de embarcar para o Ceará”.
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O governador ressaltou, ainda, que esta medida não pode ser tomada pelo Estado e sim pelo Governo Federal, já que é essa a instância que regula os aeroportos internacionais. “Isso teria que ser uma decisão a nível nacional. Mas como não tem essa decisão, o Ceará está pedindo na justiça, até porque o aeroporto é controlado pelo Governo Federal”, afirma.
Durante a live, o secretário da Saúde do Estado, Dr. Cabeto, informou que já foram identificados 15 casos de pessoas infectadas com a variante Delta. Esses casos são de passageiros que vieram do Rio de Janeiro, México, Recife e São Paulo.
A chegada desta variante ao Ceará também é o motivo pelo qual o Comitê de Combate à Covid-19 optou por não avançar na retomada do comércio e serviços e manteve o decreto estadual sem alterações. “Nós queremos proteger a todos os cearenses e evitar o recrudescimento dessa doença no Ceará até que a gente possa vacinar todos os nossos irmãos e irmãs cearenses”, afirmou Camilo Santana.
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