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STF abre investigação contra Bolsonaro por vazamento de inquérito sigiloso da Polícia Federal

Alexandre de Moraes determina depoimento presencial do Bolsonaro sobre vazamento de inquérito sigiloso

Na decisão, Alexandre Moraes, que é relator do inquérito, entendeu que o presidente Bolsonaro pode exercer o direito constitucional ao silêncio. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes aceitou nesta quinta-feira (12) a notícia-crime enviada pela Justiça Eleitoral contra o presidente Jair Bolsonaro sobre o caso de suposto vazamento de informações sigilosas sobre a investigação da Polícia Federal (PF) que apura um ataque de hackers ao sistema de informática do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2018. Na época, o TSE declarou que o ataque não comprometeu a segurança da votação.

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O pedido de investigação foi feito na segunda-feira (9) pelo TSE para apurar a suposta conduta de divulgação indevida de informações sigilosas reservadas. No documento, os ministros citaram o presidente Jair Bolsonaro, o deputado federal Filipe Barros (PSL-PR) e o delegado responsável pelo caso,Victor Neves Feitosa Campo. Segundo o TSE, no dia 4 de agosto, as peças sigilosas foram divulgadas nas redes sociais.

Com a decisão de Moraes, os envolvidos passam a ser investigados pelas acusações. Além disso, o ministro determinou o afastamento do delegado Victor Neves Feitosa Campo da condução do inquérito sobre os ataques de hackers ao TSE e a instauração de procedimento disciplinar interno para investigar a suposta de conduta de divulgação de segredo.

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A reportagem entrou em contato com a PF, o gabinete do deputado e a Secretaria de Comunicação da Presidência e aguarda retorno.

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