Nos últimas, a distribuição desproporcional de vacinas contra a Covid-19 entre as regiões Norte e Nordeste tem sido motivo de reclamações por parte dos estados. No entanto, nesta segunda-feira (16), o Ministério da Saúde (MS) reconheceu que o Ceará tem um déficit de 1,9 milhão de doses a serem recebidas.
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Conforme o Ministério Público do Ceará (MPCE), o cálculo da quantidade de doses ainda vai ser detalhado, mas a pasta afirmou que a situação deve ser resolvida até setembro. Porém, o MPCE pediu que o prazo fosse reduzido e aguarda resposta até esta terça-feira (17).
No último dia 04 de agosto, os Ministérios Públicos do Estado, Federal e do Trabalho e o Governo do Ceará ajuizaram uma ação civil pública contra o governo federal, cobrando cerca de 1,4 milhão de vacinas solicitadas ainda em abril deste ano.
Conforme o MS, foi identificado que os estados do Norte e Nordeste receberam quantidades inferiores de doses do que as regiões Sul e Sudeste do Brasil.
“A fim de se equalizar essas disparidades, a distribuição, num primeiro momento seguirá a proporcionalidade de doses enviadas, tendo como numerador o total da população que ainda falta ser vacinada com a primeira dose (D1) na UF com idade igual ou maior que 18 anos e como denominador o total da população que ainda falta ser vacinada com a primeira dose no Brasil com idade igual ou maior que 18 anos. O percentual resultante será utilizado para determinar o número de doses (D1) que serão enviadas para a UF, de acordo com o total de imunizantes disponíveis. O objetivo é que as UF alcancem a idade de 18 anos no mesmo momento”, diz a nota técnica emitida pelo Ministério da Saúde.
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