O município de Caucaia iniciou o cadastro de adolescentes a partir de 12 anos na plataforma Saúde Digital. A ação pretende intensificar a importância da vacinação contra a Covid-19.
No momento, o município está vacinando com primeira dose pessoas com 20 anos ou mais. Porém, para continuar avançando, “é fundamental que todos realizem o cadastro na plataforma do Governo do Estado. Assim Caucaia receberá mais doses e poderá imunizar todos os caucaienses o mais rápido possível”, comenta Zózimo Medeiros, Secretário Municipal de Saúde.
Ainda de acordo com o secretário, incentivar o cadastro é a forma mais rápida de reduzir a idade de vacinação:
“Quanto mais cadastros forem feitos, mais vacinas chegam ao município e assim mais pessoas são vacinadas”, finaliza.
Uso da Coronavac em crianças e adolescentes
Na quarta-feira (18), a diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) rejeitou por unanimidade o pedido de uso emergencial da vacina CoronaVac para menores de idade que tenham entre três e 17 anos no Brasil.
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Uma análise técnica feita por membros do órgão concluiu que os dados apresentados até o momento pelo Instituto Butantan, desenvolvedor da vacina no país, não são suficientes para estabelecer um perfil de segurança confiável do imunizante à população infantil.
“Dados robustos e informações mais consistentes podem ser apresentadas para que a gente reconsidere esta questão”, afirmou o gerente geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes Lima Santos.
Em seu voto, a diretora Meiruze Souza Freitas, relatora da análise, foi contra o urso emergencial, mas recomendou a aplicação da terceira dose de reforço da Coronavac para idosos e imunossuprimidos, além de determinar que o Instituto Butantan apresentasse dados complementares e de acompanhamento da população adulta. Os diretores Rômison Rodrigues, Alex Machado, Cristiane Rose Jourdan e Antonio Barra Torres seguiram o voto da relatora.
Gustavo Mendes apontou incertezas sobre a duração da proteção oferecida pelas vacinas nas crianças com e sem comorbidades. Ele também afirmou que um número insuficiente de participantes para caracterizar o perfil dos três aos 17 anos, que foram apenas 586 nos estudos do Instituto Butantan, trouxeram outras incertezas sobre a pesquisa, assim como os detalhes dos subgrupos dentro dessas faixas etárias.
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