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Acusado de matar Gege do mangue, Tiririca é preso em SP

Tiririca

Foto: Reprodução

Foragido da Justiça do Ceará há três anos e acusado de participar dos assassinatos de Fabiano Alves de Sousa, conhecido como Paca, e Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, Tiago Lourenço de Sá de Lima, de 34 anos, integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital), conhecido pelo apelido de Tiririca – mas sem relação com o humorista –  foi preso pela Polícia Civil de São Paulo.  No carro usado pelo Tiago, havia marcas dos tiros efetuados durante a perseguição e troca de tiros com a polícia.

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Ele é um dos dez suspeitos acusados pelo crime de assassinato do Gegê do Mangue.  Segundo o ministério publico, Tiago era o homem de confiança de Paca e Gegê do Mangu . Cuidava das fianças da alta cúpula da facção criminosa. Mas, traiu os parceiros a mando do traficante Wagner Ferreira da Silva, o cabelo duro, criminoso responsável por organizar e executar os homicídios. Uma semana depois das execuções, Cabelo duro foi morto na zona leste de São paulo com tiros de fuzil.

O traficante foi atingido de raspão na cabeça, no hospital, tentou enganar os policiais apresentando um documento falso em nome de Joaquim Pereira da Silva. Depois de receber atendimento médico, o criminoso veio direto para a carceragem. Ele só confessou quem era quando chegou na delegacia. Foragido desde 2018, Tiago fornecia drogas e comandava o aluguel de tendas para traficantes da Cracolândia, em São Paulo. Um negócio que movimenta 200 milhões de reais por ano.

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Foram meses de investigação, até descobrir onde o criminoso se escondia. Numa chácara alugada no interior paulista que o traficante passava o dia.  Na casa, a polícia encontrou uma arma e munições.  Durante a noite, o criminoso frequentava a região central de São Paulo.

O delegado Roberto Monteiro explica que obtiveram a informações decisivas para a investigação e passaram a monitora-lo na Cracolândia. Os agentes localizaram o veículo usado por Tiago e conseguiram efetuar a prisão.
Na delegacia, foi preciso montar um forte esquema de segurança para evitar um possível resgate do preso.

Essa pessoa, ele está, vamos dizer assim, comprometido bastante com a organização criminosa e é possivelmente resgatável e tem aí bastante desafeto e ao mesmo tempo a gente tem aí algo a temer com relação a permanência dele aqui sem uma segurança reforçada, explica o delegado.

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