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Setembro Amarelo: campanha busca conscientizar sobre falas e gestos que podem ser gatilhos emocionais

Setembro Amarelo campanha busca conscientizar sobre falas e gestos que podem ser gatilhos emocionais

Foto: Pexels

Uma palavra ou um gesto seu pode mudar a vida de uma outra pessoa, seja para melhor ou pior. É essa conscientização que a campanha “Nossa Causa é a Vida” busca trazer para a população neste mês de setembro. Fruto de uma parceria do Hospital Nosso Lar com a startup Amar.Elo, a campanha é focada na disseminação de informação de qualidade sobre a saúde mental e no combate à psicofobia (comportamentos de preconceito com pessoas que possuem transtorno mental).

Segundo Juliana Gurgel, diretora de marketing do Hospital Nosso Lar, é comum que a instituição trabalhe em campanhas voltadas para a prevenção do suicídio no mês de setembro. Porém, em 2021, a proposta foi abranger ainda mais o público e passar a mensagem de que, em uma sociedade, todos são responsáveis por cuidar de si e do outro.

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“Quando a gente fala que a nossa causa é a vida, a gente quer trazer para a realidade que todos nós podemos ser uma fonte de gatilho para o outro e, com isso, a pessoa pode ser levada a uma crise, até mesmo ao suicídio”, explica. “É trazer a responsabilidade para todos. E não só um olhar de que a pessoa que está adoentada precisa pedir ajuda, precisa conversar”.

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Juliana Gurgel explica que a campanha surgiu de vivências da própria equipe, que perceberam como falas e atitudes em determinados ambientes podem desencadear transtornos mentais.

“O nosso principal objetivo é tentar levar para as pessoas que alguns comportamentos, algumas palavras, até piadas, podem, muitas vezes, ter uma conotação inocente, quando na verdade não são. Isso tudo pode trazer um gatilho que aciona as suas dores, as suas angústias, as suas culpas, os seus medos”, explica a diretora de marketing.

Nesta quinta-feira (2), a campanha lançou um e-book, reunindo informações sobre saúde mental e psicofobia, com exercícios e dicas para evitar este tipo de comportamento. Para ter acesso a este material, clique aqui.

“A gente tem que vencer o preconceito, a gente tem que mostrar que a nossa luta é a vida”, reforça Juliana Gurgel.

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