Uma criança de 2 anos e 11 meses morreu na madrugada da última quarta-feira (1º) por complicações da meningite. A doença é uma infecção nas membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal, podendo atingir a corrente sanguínea e provocar uma meningococcemia, como aconteceu com a criança. O caso ocorreu em um hospital de Fortaleza.
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A criança teria apresentado os primeiros sintomas ainda na segunda-feira (30), em um dia em que ele teria ido para a escola. Na terça (31), ele foi hospitalizado, mas acabou não resistindo e morreu na quarta-feira.
A Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza informou, em nota, que está realizando uma profilaxia em todas as pessoas que entraram em contato com essa criança por mais de quatro horas.
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Meningite: causas, sintomas e prevenção
A meningite pode ser causada por diversos tipos de microorganismos, gerando infecções com gravidades diferentes. Nos casos em que ela é causada por um fungo ou um vírus, o quadro de saúde do paciente costuma ser menos grave. Já quando a infecção é causada por uma bactéria, os casos podem apresentar maior risco de óbito ou sequelas, como danos cerebrais, perda de memória, AVC, falência dos rins, convulsões e surdez.
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A transmissão da meningite acontece por secreções respiratórias ou saliva. Esta é uma doença que pode apresentar uma evolução rápida, principalmente nos casos em que atinge crianças e adolescentes. Os principais sintomas são febre alta, dor de cabeça e na nuca, rigidez no pescoço, náuseas, vômito, falta de apetite, irritabilidade, sonolência e fotossensibilidade.
É importante que, ao apresentar os primeiros sintomas da doença, o indivíduo procure um médico.
Atualmente, a principal forma de combate da meningite são as vacinas. As principais são ofertadas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que são a meningocócica C, que pode ser tomada por crianças a partir dos 3 meses, e a meningocócica ACWY, para adolescentes.
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