VACINA CONTRA A COVID-19

Ministério da Saúde bloqueia lotes da CoronaVac com o uso suspenso pela Anvisa

Interdição será feita até que Anvisa conclua apuração sobre imunizante

Compartilhe:
6 de setembro de 2021
Assistente de Redação Vídeo

O Ministério da Saúde interditou lotes da vacina CoronaVac que foram suspensos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os 25 lotes ficarão interditados até que a agência termine a apuração sobre a situação dos imunizantes.

Ministério da Saúde bloqueia lotes da CoronaVac com o uso suspenso pela Anvisa
Coronavac é produzida e distribuída no Brasil pelo Instituto Butantan. Foto: Helene Santos/Governo do Ceará

>>>Siga o GCMAIS no Google Notícias<<<

A pasta também iniciou o rastreamento de doses que tenham por ventura sido aplicadas. Esses pacientes ficarão em acompanhamento por equipes do Sistema Único de Saúde até a decisão final da Anvisa, para avaliar possíveis eventos adversos.

O conjunto dos lotes totaliza 12,1 milhões de doses, enviadas da farmacêutica Sinovac, da China. Segundo a Anvisa, as vacinas foram envasadas em uma fábrica que não foi inspecionada, nem aprovada pela agência brasileira.

Nota do Butantan

Em nota, o Instituto Butantan disse que a suspensão não deve “causar alarmismo”. O órgão informou que foi ele próprio que comunicou o fato à Anvisa. Segundo o comunicado, houve uma “mudança em uma das etapas do processo de formulação da vacina, nas instalações fabris da Sinovac, que pode ocorrer no processo de produção”.

Mas, continua a nota do instituto, “vale reiterar que a fábrica chinesa tem certificação de que segue boas práticas internacionais, a GMP, e também foi feita a inclusão na Anvisa. O Butantan informa que enviou toda a documentação de qualidade vinda da China, da Sinovac, sobre os lotes citados”.

Reunião

Nesta segunda-feira (6), representantes da Anvisa e do Instituto Butantan reuniram-se para tratar sobre o caso. Os integrantes do Instituto apresentaram informações sobre a avaliação de risco realizada pelo órgão. Esta análise afastou a existência de risco nos lotes interditados.

Os representantes da Anvisa responderam que para fazer essa conclusão é preciso avaliar o novo local onde ocorreu a fabricação dos lotes, o que só pode ocorrer com laudo de uma autoridade sanitária prevista para tal ou por meio de inspeção da própria equipe técnica da agência.

O Instituto Butantan disse que ainda não há autorização por autoridade sanitária nacional e recomendou que fosse realizada uma inspeção remota pela equipe técnica da Anvisa. Já os integrantes da Anvisa ponderaram que esse tipo de análise não tem se mostrado eficiente. O instituto se comprometeu a apresentar informações adicionais.

>>>Acompanhe o GCMAIS no YouTube<<<

A agência informou que começou os trâmites internos para uma inspeção presencial. Para que os lotes sejam liberados, é preciso haver esse tipo de exame pelos técnicos do órgão ou um laudo de autoridade sanitária reconhecida pela instituição.

WhatsApp do GCMais

NOTÍCIAS DO GCMAIS NO SEU WHATSAPP!

Últimas notícias de Fortaleza, Ceará e Brasil

Lembre-se: as regras de privacidade dos grupos são definidas pelo Whatsapp.