O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) participou de manifestações nesta terça-feira (7), dia da Independência do Brasil. Bolsonaro esteve presente, pela manhã, em atos organizados em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília. Pela tarde, ele falou para uma multidão reunida na Avenida Paulista, em São Paulo.
Bolsonaro chegou a discursar por volta de 20 minutos em cima de um caminhão na Avenida Paulista. Ele repetiu um pouco do que já havia dito em Brasília, porém sua fala foi mais robusta, pois reforçou sua critica ao processo eleitoral vigente e também a Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
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Sobre o processo eleitoral, o presidente, que até o momento não tem ligação com nenhum partido político, disse: “não podemos admitir um sistema eleitoral que não oferece qualquer segurança”. Ele disparou ainda:
“Quero dizer àqueles que querem me tornar inelegível em Brasília: só Deus me tira de lá”
Já sobre o ministro Alexandre de Moraes, Bolsonaro convocou os manifestantes a não permitir que o jurista “continue a açoitar a nossa democracia e desrespeitar a nossa constituição”. Segundo o presidente, Moraes teve todas as oportunidades para agir.
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Bolsonaro critica governadores e prefeitos
No início de sua fala, Bolsonaro voltou a falar, ainda que de forma indireta, sobre o período de pandemia no ano passado. Ele disse que se sentiu pressionado para tomar determinadas decisões, contudo resolveu esperar para que a população pudesse perceber o regime ditatorial em que estava inserida. Ainda nesse contexto, o presidente voltou a criticar os governadores e prefeitos que adotaram restrições mais rígidas.
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Reunião do Conselho da República
Durante o discurso em Brasília, Bolsonaro mencionou que convocaria o Conselho da República para deliberar sobre questões democráticas relevantes. Os preparativos para essa reunião, segundo o presidente, devem começar já na quarta-feira (8). Contudo, alguns dos integrantes do Conselho já se pronunciaram dizendo que não devem comparecer a esse encontro, como no caso o líder da minoria na Câmara dos Deputados, Marcelo Freixo.
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