SAÚDE

Pandemia no Ceará exige atenção e reforço na vacinação para combater a variante Delta

O Ceará já processou o recebimento de 10.062.800 doses do Ministério da Saúde e distribuiu 9.567.463 aos 184 municípios.

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12 de setembro de 2021
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O Ceará chega, em setembro de 2021, ao 19º mês de pandemia da Covid-19. Até ontem (11), o Estado contabilizou 24.126 mortes e 934.447 casos confirmados de Covid-19. Agora, atravessa o cenário epidemiológico e assistencial em que há um índice elevado de controle. Porém, segundo o Secretaria da Saúde (Sesa), o momento exige atenção e engajamento da sociedade para evitar nova alta de casos.

Pandemia no Ceará exige atenção e reforço na vacinação para combater a variante Delta
Foto: Governo do Ceará

De acordo com informações da plataforma IntegraSUS, em setembro de 2021 os casos diários confirmados de Covid-19 não superam 100. No dia 5 de abril deste ano, o número de confirmações foi de 6.418. Quanto aos óbitos, no mês atual, o maior registro diário foi de seis mortes. Em abril, pior período da segunda onda da pandemia, houve dias com mais de 150 óbitos provocados pela doença. A Sesa explica que o momento é de respeitar os parâmetros de flexibilização das atividades autorizadas em decretos quinzenais e manter os cuidados de saúde.

“Peço aos cearenses que se vacinem, com as duas doses ou com a dose única, no caso da vacina da Janssen. Façam da imunização uma prioridade no combate à Covid-19 e tenham um pouco mais de paciência para continuar seguindo os protocolos sanitários. Ainda precisamos ter cuidados, como evitar aglomerações, usar máscaras e reforçar a higiene pessoal e dos ambientes, pois apesar de a circulação viral estar menor, a cadeia de transmissão do coronavírus ainda existe no Estado, e com variantes. Com monitoramento e responsabilidade, vamos aos poucos retomando nossas rotinas”, orienta o secretário da Saúde do Ceará, Marcos Gadelha.

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Leitos criados na pandemia no Ceará não serão desativados

Durante o pico da segunda onda, em abril e maio de 2021, a Saúde do Ceará registrou quantidade recorde de leitos disponibilizados na rede estadual, superando a marca de 5.200 acomodações, entre leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e de enfermaria para Covid-19.

Segundo o IntegraSUS, em abril deste ano, todo o Estado, contando com hospitais de administração pública, privada ou filantrópica, chegou a ter mais de 1.700 leitos de UTI Covid-19 ativos, com ocupação acima dos 95%. Neste domingo (12), a plataforma mostra 247 leitos neste perfil, com ocupação de 34%.

Essa redução não significa desativação dos leitos. As estruturas montadas pela Rede Sesa na Capital e no Interior, incluindo as unidades de campanha, permanecem recebendo pacientes de outras especialidades médicas e também das cirurgias eletivas, que voltaram a ser realizadas em julho, após suspensão em fevereiro devido ao agravamento da pandemia à época.

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Vacinação e monitoramento

A vacinação em massa é a principal arma no combate ao período pandêmico, sendo considerada medida eficaz para diminuir a circulação viral e o surgimento de novas variantes.

Com atualização em 9 de setembro, o Estado tem números expressivos de vacinação. O Vacinômetro da Sesa mostra que foram aplicadas 8,45 milhões de doses contra a Covid-19, sendo 5,66 milhões de primeiras doses, o equivalente a 61,8% da população, e 2,79 milhões de doses do reforço ou doses únicas, correspondendo a 30,4% da população totalmente imunizada. O Ceará já processou o recebimento de 10.062.800 doses do Ministério da Saúde e distribuiu 9.567.463 aos 184 municípios.

Outra frente de combate à circulação viral é o monitoramento das transmissões. O Ceará é o estado que mais testa sua população, segundo dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Isso permite uma maior clareza na taxa de transmissão da doença, orientando tomadas de decisões, como os reforços das barreiras sanitárias para diminuir os contágios por novas variantes.

Em julho, buscando evitar uma terceira onda da pandemia, a Sesa instalou Centros de Testagens em aeroportos cearenses e articulou, junto aos municípios, a instalação de estruturas semelhantes em rodoviárias. O objetivo é identificar e rastrear pessoas com infecção por novas cepas, como a Delta, oriunda da Índia, que tem sido motivo de preocupação no País.

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