Até o momento, o planejamento do Governo Federal é que o auxílio emergencial seja encerrado na sétima parcela e dê lugar ao Auxílio Brasil, o novo Bolsa Família. Mas já há sinais de que esses planos podem sofrer alterações e a equipe econômica acabe prorrogando o benefício criado durante a pandemia de covid-19.
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Durante um evento nesta semana, o ministro da Economia, Paulo Guedes, falou sobre a possibilidade de prorrogação do auxílio emergencial e das dificuldades no lançamento do novo Bolsa Família. Segundo o ministro, as pressões dos empresários sobre algumas reformas do Governo acaba inviabilizando a criação do Auxílio Brasil e alterando os projetos dos programas sociais.
“Inadvertidamente o mundo empresarial vai a Brasília e faz um lobby contra o (projeto de reforma do) Imposto de Renda. Ele na verdade está inviabilizando o (aumento do) Bolsa Família”, disse o ministro.
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Em seguida, ele acrescenta que o governo pode acabar cedendo e prorrogando o atual benefício criado para a pandemia de covid-19. “Vai produzir uma reação do governo que é o seguinte: ah é, então quer dizer que não tem fonte não, né? Não tem tu, vem tu mesmo. Então é o seguinte, bota aí R$ 500 logo de uma vez e é auxílio emergencial. A pandemia está aí, a pobreza está muito grande, vamos para o ‘vamos ver’”, afirma.
O plano do Governo, anunciado pelo próprio presidente Jair Bolsonaro, era que o auxílio emergencial não fosse prorrogado. O benefício seria suspenso a partir de outubro e daria lugar ao novo Bolsa Família, que tentaria alcançar parte dos beneficiários do programa criado para a pandemia de covid-19. O projeto, porém, ainda enfrenta entraves por conta do aumento considerável nos gastos públicos.
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