Ícone do site Portal GCMAIS

Auxílio Brasil: IOF não financiará novo Bolsa Família em 2022

Auxílio Brasil IOF não financiará novo Bolsa Família em 2022

Foto: Ministério da Economia

O aumento recente no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) não pretende financiar a ampliação do Bolsa Família em 2022, disse hoje (22) o secretário especial de Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Bruno Funchal. Segundo ele, a medida deve fornecer recursos somente para a criação do Auxílio Brasil, em novembro.

>>>Siga o GCMAIS no Google Notícias<<<

Leia também | Auxílio Brasil: veja o que você precisa atualizar no CadÚnico para receber novo Bolsa Família

“Isso nunca entrou no radar do governo”, declarou Funchal, em entrevista coletiva para explicar o Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, documento que orienta a execução do Orçamento.

Em relação aos próximos anos, Funchal disse que a expansão do Bolsa Família deverá ser custeada pela tributação de dividendos, parcela do lucro das empresas distribuídas aos acionistas. A proposta consta da reforma do imposto de renda, aprovada pela Câmara dos Deputados e em tramitação no Senado.

Publicidade

Leia também | Auxílio emergencial: veja calendário da última parcela

Segundo o secretário, o pagamento de um benefício médio de R$ 300 e a expansão do programa de 14,7 milhões para 17 milhões de famílias custará R$ 5 bilhões em 2021, valor a ser financiado com a elevação do IOF, e R$ 26 bilhões por ano a partir de 2022.

Funchal não respondeu se o governo tem um plano alternativo, caso o Congresso não aprove a reforma do imposto de renda. Apenas ressaltou que o projeto de lei está avançando no Senado.

Leia também | 6ª parcela do auxílio emergencial paga até R$ 375 para dois grupos hoje (22)

Auxílio Brasil depende do teto de gastos

Embora a reforma do imposto de renda financie a transformação do Bolsa Família no Auxílio Brasil, o novo programa social depende de espaço no teto de gastos para sair do papel. Dessa forma, o governo pretende aprovar a proposta de emenda à Constituição (PEC) que permite o parcelamento de precatórios (dívidas do governo reconhecidas definitivamente pela Justiça) a partir de 2022.

Leia também | Auxílio emergencial cancelado? Entenda os motivos

>>>Acompanhe o GCMAIS no YouTube<<<

Sair da versão mobile