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13% de todos os casos novos de câncer são de pulmão, aponta pesquisa

13% de todos os casos novos de câncer são de pulmão, aponta pesquisa

Foto: Divulgação

O câncer de pulmão é o segundo mais comum em homens e mulheres no Brasil e o primeiro em todo o mundo desde 1985, tanto em incidência quanto em mortalidade. Cerca de 13% de todos os casos novos de câncer são de pulmão. No mundo, a doença atinge cerca de 2,1 milhões de pessoas, segundo a última pesquisa realizada, em 2018, pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer.

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De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2020, no Brasil, 30.200 novos casos da patologia foram diagnosticados, sendo 17.760 homens e 12.440 mulheres. A mortalidade por câncer de pulmão chega a 82% dos casos identificados, o que levanta o alerta para o diagnóstico precoce da doença. Já o número de mortes chegou a 29.354, sendo 16.733 homens e 12.621 mulheres.

“Quanto mais cedo, mais inicial a doença é diagnosticada, maiores serão as chances de cura. Pacientes nos estágios iniciais, como nas fases um ou dois,  têm altas possibilidades de cura acima de 90%, ou seja, estarão vivos com cinco anos de segmento”, explica o oncologista Marcus Paulo Amarante.

Tabagismo

Segundo os especialistas, o tabagismo e a exposição passiva ao tabaco continuam no topo dos fatores de risco mais importantes para o desenvolvimento de câncer de pulmão. Cerca de 90% dos casos diagnosticados estão relacionados ao consumo de derivados de tabaco.

“Apesar do tabagismo ser a maior causa de câncer de pulmão, existem outros fatores que podem contribuir para o surgimento da doença, como histórico familiar, exposição à radiação ou até mesmo ao gás radônio – que é um gás radioativo  presente no solo,” alerta o especialista.

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Sintomas

Alguns sinais de alerta são importantes para o correto diagnóstico da doença. Normalmente só aparecem quando a patologia já está em fase mais avançada, o que pode atrasar o diagnóstico e início do tratamento. São eles:

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Tratamento

De acordo com os especialistas, os tratamentos possíveis para o câncer de pulmão incluem a cirurgia, quando é necessária a retirada do tumor com uma margem de segurança. Cerca de 20% dos casos são passíveis de cirurgia. Além disso, pode ser orientado o uso da quimioterapia, radioterapia e a terapia-alvo, que é uma nova forma de tratamento de câncer, frequentemente usada em pacientes cujo tumor tenha determinadas características moleculares (genéticas).

“Geralmente, nas fases iniciais é indicada a cirurgia, que é feita por meio de uma lobectomia – uma remoção do lobo onde está comprometido o pulmão. Depois, em alguns casos, principalmente em tumores maiores, com mais de quatro centímetros, pode ser necessário um complemento com quimioterapia ou até mesmo a terapia-alvo. Quando a doença encontra-se já em metástase, geralmente, envolve a combinação de quimio e imunoterapia”, explica Marcus Paulo Amarante.

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