Com o aumento de casos relacionados a arboviroses e a diminuição no índice de transmissão da Covid-19 no Ceará, a visita domiciliar dos agentes de endemias será reestabelecida no estado. A Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) contabiliza uma elevação nas notificações, principalmente nas regiões Norte e Litoral Leste.
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De acordo com boletim mais recente da pasta, há circulação de dengue tipos 1 e 2 no Estado, com prevalência do segundo sorotipo. A dengue tipo 2 oferece maior risco e ocorrência de casos graves e óbitos, principalmente em crianças. Até o último dia 25 de setembro, foram notificados 60.469 casos de dengue. Destes, 27.988 foram confirmados.
Casos graves de dengue
Houve confirmação de 25 casos graves de dengue, com dez óbitos – cinco homens e cinco mulheres – com idades entre 10 e 91 anos. Os óbitos ocorreram em Fortaleza (3), Iracema (1), Maracanaú (1), Porteira (1), Sobral (2) e Viçosa do Ceará (2).
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Zika e chikungunya
Até o último sábado (25), foram notificados 4.231 casos suspeitos de chikungunya em 132 municípios do Estado. Já as notificações de zika somaram 1.474 casos suspeitos em 70 cidades cearenses.
De acordo com a Secretaria de Saúde do Ceará, o retorno das atividades dos agentes de endemias seguirá as normas sanitárias contra a Covid-19 exigidas no decreto estadual em vigor. Para realização das visitas domiciliares, além das indicações específicas sobre o uso de equipamento de proteção individual (EPI), os agentes deverão estar imunizados há pelo menos 14 dias e fazer uso de máscara facial.
Os agentes também devem higienizar as mãos com água e sabão por 49 a 60 segundos. Caso haja indisponibilidade dos produtos, os profissionais devem fazer uso de álcool em gel. O distanciamento mínimo de um metro dos moradores também é recomendado.
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