Primeira vacina utilizada no Brasil, a CoronaVac deve ficar de fora da terceira etapa da campanha Nacional de Imunização, como reforço contra a Covid-19. O contrato do governo federal com o Instituto Butantan, de São Paulo, previa 100 milhões de doses do imunizante, que já foram entregues.
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Um novo acordo começou a ser discutido para a compra de outros 30 milhões de vacinas, mas não foi concluído. Segundo fontes ouvidas pelo Jornal Valor Econômico, o Ministério da Saúde decidiu não renovar o contrato com o Butantan.
A pasta alega que a CoronaVac não será utilizada como dose de reforço em idosos e pessoas com comorbidades e notificou o Instituto por ter iniciado a comercialização da vacina antes de concluir a entrega de todas as doses contratadas.
Recentemente, o Butantan anunciou a venda direta de 2,5 milhões de imunizantes aos estados do Ceará, Espírito Santo, Pará, Piauí e Mato Grosso. Com a medida, teria ocorrido a quebra da exclusividade prevista no contrato firmado com o Ministério da Saúde.
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Idosos acima de 60 anos devem receber dose de reforço da vacina contra a Covid-19
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou nesta semana que o governo vai iniciar a aplicação de dose de reforço da vacina contra a Covid-19 em pessoas com mais de 60 anos de idade. De acordo com Queiroga, são cerca de 7 milhões de brasileiros nessa faixa etária.
A aplicação do reforço é para as pessoas que tomaram a segunda dose há mais de seis meses, independentemente do imunizante usado no primeiro ciclo de imunização. Até então, essa nova etapa da vacinação está sendo realizada, preferencialmente, com a vacina da Pfizer/BioNTech. Na falta desse imunizante, a alternativa é usar as vacinas de vetor viral Janssen ou Astrazeneca.
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