Segundo o órgão, falhas internas não eximem a responsabilidade da prestadora de serviço
Apagão global do WhatsApp pode gerar multa de mais de R$ 10 milhões imposta pelo Procon-SP
O Procon de São Paulo quer explicações dos donos do WhatsApp sobre as causas do apagão que tirou a rede social do ar por cerca de 7 horas na última segunda-feira (4). O órgão de defesa do consumidor poderá aplicar multa de R$ 10 milhões e 700 mil como responsabilização da rede social pelos prejuízos causados aos usuários que dependem do serviço para trabalhar.
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De acordo com o Procon-SP, falhas internas não eximem a responsabilidade da prestadora de serviço, que pertence ao Facebook, uma das empresas de Mark Zuckerberg. Nessa terça-feira (5), a rede social foi notificada e deve responder aos questionamentos feitos pelo órgão.
O diretor do Procon paulista, Fernando Capez, orienta o consumidor que se sentir prejudicado a aguardar o posicionamento do WhatsApp para reivindicar eventuais danos morais e materiais. Caso as justificativas não sejam aceitas pelo organismo de defesa do consumidor, será aplicada multa por má prestação de serviço aos usuários.
Na noite de segunda-feira, após o restabelecimento dos serviços do WhatsApp, Facebook e Instagram, a empresa explicou que a falha foi provocada por erro durante mudança nas configurações da plataforma e assegurou que foi consequência de problema interno, não de ataque de hacker.
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Mark Zuckerberg perde quase US$ 7 bilhões em dia de apagão no Facebook
O apagão global registrado nas redes sociais na última segunda-feira (4) gerou grandes prejuízos aos proprietários das grandes empresas de tecnologia. Só para o Facebook, que ficou fora do ar pelo menos seis horas, o blackout acarretou uma perda de quase US$ 7 bilhões, o que representa quase 5% das ações da companhia no mercado financeiro.
Com isso, o patrimônio do cofundador do Facebook e principal acionista da companhia, Mark Zuckerberg, despencou para US$ 116,8 bilhões, de acordo com o ranking de bilionários em tempo real da revista Forbes.
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